Descubra o mundo do café: diferentes grãos e sabores
O cafezinho é praticamente uma instituição cultural brasileira. Em todos os bares, restaurantes, botecos e lanchonetes, é possível ver pessoas, a qualquer hora do dia, bebericando um copinho de café. Nas casas brasileiras, a mesma coisa: o café preto é de lei no desjejum.
Justamente por ser uma das bebidas favoritas dos brasileiros (e de pessoas do mundo todo, aliás), o café não é um só. É possível encontrar os mais variados tipos de café para agradar qualquer paladar por aí, a depender de vários fatores que culminam no grão e no pó do café.
Confira, a seguir, quais são as diferenças entre os tipos de grãos de café.
Espécies de café
Hoje é possível encontrar duas espécies de café no mercado: a arábica e a robusta. Ambas são bem diferentes e apresentam sabores próprios, o que influencia nos blends e, em alguns casos, até no modo de preparo do café.
Espécie arábica
Proveniente da Etiópia, mas popularizado na Arábia Saudita, o café da espécie arábica é muito difícil de ser produzido – ele precisa de uma altitude maior que 800 metros para isso.
Além da questão da altitude, o cuidado com o cultivo e a distribuição também é fundamental para que o grão seja saudável. No geral, ele tem 50% menos cafeína que a robusta e tem um sabor mais adocicado.
Você encontra essa espécie em restaurantes que servem cafés especiais e gourmets – os cafés catuaí, bourbon e finos são variantes da espécie arábica.
Espécie robusta
Com uma alta concentração de cafeína, em comparação com a arábica, a espécie robusta é mais amarga, com um sabor marcante e com um cheiro único do “cafezinho brasileiro”.
Esse tipo de café não precisa de cuidados especiais para ser cultivado além do essencial, e os preços costumam ser mais acessíveis, uma vez que são ensacados grãos maduros, com imperfeições e até com casca.
Mistura de ambas as espécies
Também é bastante comum ver as duas espécies sendo vendidas juntas (os chamados blends), o que torna o preço mais competitivo. É bastante comum ver esse tipo de blend em cestas de café da manhã em São Paulo, que oferecem um café especial para datas especiais.
Aliás, os blends das suas espécies são tão consumidos no Brasil, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, da Universidade de São Paulo), que não é possível dizer qual é a espécie mais vendida por aqui.