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Dermatite Atópica Canina: desative os gatilhos dessa doença que tira o bem-estar dos pets

A dermatite atópica não é doença exclusiva dos seres humanos, já que também pode acometer os pets. A doença entre os animais de estimação nem mesmo é uma raridade, como aponta a pesquisa publicada na revista Saúde feita pelo grupo farmacêutico Zoetis. Segundo o levantamento, uma em cada seis consultas nas clínicas veterinárias é realizada por conta desse transtorno.

Aquela coceira da rotina, muitas vezes encarada como comum no cachorro, pode ser um indicativo. A investigação clínica é válida para constatar se há um quadro de dermatite atópica canina. Rayule Cristina, médica veterinária do PetMania, explica sobre o desafio, caso seja diagnosticada a doença. 

“A dermatite atópica é uma doença multimodal, sem um protocolo único de tratamento. O objetivo principal é a investigação, para assim chegar aos gatilhos, aqueles agentes que fazem o pet desencadear uma crise”, orienta. 

Alguns sintomas são característicos: coceira constante, vermelhidão, lesões/feridas, alopecia, descamação, entre outros sinais similares, é importante o encaminhamento do animal para o diagnóstico do médico veterinário.

Tratamento

Rayule conta que alguns medicamentos são bem eficazes para controlar as crises, mas o principal ponto é a investigação da rotina, para identificar os gatilhos das crises. “Já existem remédios e ferramentas para melhorar o quadro clínico, mas o essencial passa pelo manejo do tutor para afastar o pet dos gatilhos. A dermatite não tem cura, porém, existe controle”.

A médica veterinária do PetMania indica algumas medidas simples do dia a dia para os animais que já têm predisposição para a alergia. “É necessário ficar atento e evitar o contato dos cães com tapete, cortinas, grama, árvores ou pelúcias, entre outros agentes que possam conter poeira ou ácaro. Outro ponto de atenção é na hora de checar a dieta alimentar dos pets. Afinal, a comida também pode ser um possível fator para o desenvolvimento da dermatite”, alerta Rayule, que ainda enumera o shih tzu, maltês, bulldog e lhasa como as raças mais propensas a ter o problema.