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Curiosidades sobre os hábitos alimentares dos felinos

Engraçadinhos, fofos e muito bonitinhos. Não é à toa que os gatos são a sensação de vídeos na Internet e verdadeiros xodós dos seus tutores. Por isso mesmo que os donos sempre procuram cuidar muito bem dos seus companheiros felinos, levando-os ao veterinário, vacinando-os e promovendo uma alimentação de qualidade para eles.

Mas se muitos tutores já sabem que oferecer ração seca para gato é ótimo para que ele desfrute de uma alimentação saudável, não são todos que conhecem a fundo os hábitos alimentares dos felinos. Afinal, eles são cheios de peculiaridades que devem ser conhecidas, inclusive para evitar que os bichanos tenham algum problema de saúde. Quer saber quais são elas? Conheça algumas destas curiosidades abaixo.

Alimentação humana: um perigo para os gatos

Os donos de cachorros têm o costume de oferecer o resto de comida humana para os cães, como arroz e carne. E esse é um hábito que muitos tutores de gatos acabam reproduzindo por pensarem se tratar de algo inofensivo e que não afetará o seu companheiro felino. No entanto, essa prática pode colocar em risco o bem-estar do animal.

Mesmo que se ofereça apenas as sobras das refeições, deve-se evitar dar comida humana para os gatos. Isso porque a alimentação humana é preparada com ingredientes mais gordurosos e temperados, e os felinos não conseguem digerir bem tais substâncias, o que pode lhes causar diversos problemas intestinais. Também existem alimentos que são estritamente proibidos, como cebola e alho, que destroem as células sanguíneas dos bichanos e podem provocar anemia severa e intoxicação grave. Portanto, é importante que o tutor esteja ciente de que os hábitos alimentares saudáveis de um felino não incluem o consumo de nenhuma comida humana.

Não dê leite para o seu gato

Em algum desenho você já deve ter visto aquela clássica cena de um gato sendo acolhido e a pessoa oferecendo uma tigela com leite para ele tomar. Parece algo bonitinho, mas, infelizmente, essa cena não condiz com a realidade. O gato filhote pode até aceitar melhor o consumo do líquido, mas isso é um problema para gatos adultos.

E qual é o erro nisso? A questão é que os felinos adultos não conseguem processar a lactose presente no leite, o que acarreta problemas digestivos, diarreia e vômitos. Inclusive, essa situação não se resume apenas ao leite: qualquer produto com lactose, como queijos e outros derivados, é capaz de causar intolerância no animal. Dessa forma, é melhor deixá-los longe desses alimentos.

Ração de cachorro também serve para gatos?

Muitos tutores têm cachorro e gato em casa, e alguns podem pensar que não há problema em oferecer a mesma ração para as duas espécies, economizando dinheiro na compra de duas comidas diferentes. Entretanto, o custo dessa escolha acaba sendo o comprometimento do bem-estar do felino.

É natural que o gato até tenha interesse em comer a ração do cachorro, mas esse costume não deve ser incentivado. Afinal, as necessidades nutricionais das duas espécies são diferentes, de modo que a ração para um animal nunca irá prover tudo de que o outro necessita.

O principal ponto é que os nutrientes essenciais para a dieta do gato não estão presentes na ração de cachorro. O gato é um ser que demanda mais proteínas em sua alimentação, sendo que sua ausência pode causar problemas de saúde nele. Além disso, a ração canina também tem elementos que não conseguem ser absorvidos corretamente para se transformarem em aminoácidos. Ou seja, o organismo felino acaba se sobrecarregando do que não precisa, ao mesmo tempo que fica deficiente dos nutrientes mais importantes.

Ração sempre disponível é um convite à obesidade

Há donos que servem a ração no comedouro e a deixam lá ao longo do dia. Porém, esse é um hábito que acaba incentivando que o animal torne-se obeso, já que ele acaba tendo a comida sempre à disposição e passa a comer em excesso. O mesmo vale para os tutores que oferecem excesso de petiscos aos seus companheiros.

O ideal é que o petisco não substitua as refeições do dia, devendo ser dado apenas como forma de recompensa em momentos especiais. A quantidade de ração posta no comedouro deve ser compatível com a idade, o porte e a raça do animal. Ao perceber que ele terminou de fazer a refeição e está satisfeito, recolha o comedouro, evitando assim que ele fique tentado a comer mais.