Giro de Noticias

Conteúdo inadequado para idade: Saiba como contornar a situação

Não é de hoje que percebemos no canto direito da tela das TVs um símbolo mostrando a classificação indicativa de certas programações. O professor do curso de psicologia do Centro Universitário Estácio São Luís, Jefther Felipe explica que as classificações indicativas foram criadas em 1990 e são de atribuição da Coordenação de Comunicação. 

Todos já se perguntaram o motivo para essa sinalização, afinal de contas não são todos os responsáveis que colocam limites para esses conteúdos. Mas é muito importante ressaltar que crianças e adolescentes que consomem conteúdo impróprio para sua faixa etária ficam expostas a material que não têm maturidade suficiente para compreender: sexo, violência, consumo e abuso de drogas, entre outros.

“Como consequência disso, podem se sentir tentadas a reproduzir comportamentos inadequados, confundir ficção com realidade, ficar excessivamente impressionada e assustada com determinada cena, fala, etc”, pontuou o especialista. 

O professor tem como dica número 1 o diálogo de forma explícita com as crianças, pontuando o que significa a classificação indicativa, lembrando que elas não servem apenas como proibição boba, mas como uma forma de protegê-los de material que não os fará bem. “Hoje os aparelhos eletrônicos e aplicativos já contam com a possibilidade de os pais monitorarem ou controlarem a exibição de material impróprio para as crianças e adolescentes mediante classificação indicativa: é importante que os pais aprendam a utilizar essas possibilidades”, informou

Algumas famílias ainda não sabem lidar com essa desobediência das crianças e por terem sido criados de uma forma “brusca”, acabam utilizando de castigos severos e proibições, mas o especialista explica que isso pode causar um efeito rebote. 

“Esse tipo de comportamento fará com que o filho deixe de consumir o conteúdo APENAS na presença dos pais. Ou seja, haverá muito mais empenho em esconder-se bem para não ser pego do que em não consumir. O diálogo familiar aberto e assertivo é a melhor solução” , completou. 

Tudo pode ser resolvido com um bom diálogo e deixando as coisas claras para as crianças, uma outra alternativa é oferecer uma programação própria para os pequenos ou até mesmo atividades longe das telinhas.