Com ações do Governo, setores de construção, comércio e serviços lideram criação de empregos em agosto de 2020
Somados, os setores de Construção, Serviços e Comércio geraram mais de 5.000 vagas somente em agosto de 2020. É o que apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo governo federal na quarta-feira (30).
No total, no Maranhão, foram criados 5.861 empregos com carteira assinada no mês de agosto – no setor de Construção, foram 1.969 vagas.
Já no setor de Serviços, foram 1.782 vagas geradas com carteira assinada, com destaque para ‘Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas’ (com 1.183 empregos), ‘Transporte, armazenagem e correio’ (com 444 vagas criadas) e ‘Atividades Administrativas e Serviços Complementares’ (713 oportunidades geradas).
Para o secretário de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, as ações da Seinc, alinhadas com as diretrizes do Governo do Estado, têm refletido positivamente na geração de emprego e renda no Maranhão neste período de enfrentamento da pandemia da Covid-19.
“Escolhemos enfrentar esta crise criando protocolos sanitários importantes para a população maranhense e buscando estratégias que reforcem a expansão dos investimentos instalados no estado. Assim, possibilitamos este destaque na criação de empregos ao cidadão maranhense, que confirmam que medidas como dialogar com a classe empresarial colocam o Maranhão no caminho certo”.
Em outros setores, como o de Comércio, por exemplo, o resultado também foi positivo: no total, foram 1.612 vagas criadas, com destaque para a reparação de veículos automotores e motocicletas.
Mesmo com a crise econômica nacional e a crise sanitária mundial, o Maranhão apresentou um bom desempenho, ficando atrás apenas de Mato Grosso e Pará na geração de empregos entre janeiro e agosto deste ano.
Recuperação
O Maranhão tem conseguido uma recuperação expressiva durante a pandemia do coronavírus. De abril para maio, por exemplo, o Maranhão teve uma queda de mais de 70% nas demissões – também segundo dados do Caged.
A recuperação deve-se ao diálogo constante da Seinc com entidades e classe empresarial, buscando maneiras conjuntas para minimizar os impactos sociais e econômicos da pandemia na vida dos maranhenses.