CARNAVAL 2023: Carla Perez defende o meio ambiente no Carnaval de Salvador

Energia é o que não pode faltar para quem brinca o Carnaval de Salvador, considerado pelo Guinness Book o maior Carnaval de rua do mundo – melhor ainda se for de graça e renovável.

Essa é a ideia da campanha “Deixa o Sol Entrar”, parceria do Plano Nordeste Potência com a artista e influenciadora Carla Perez, que levou a pauta ambiental para crianças e adultos que a acompanharam em sua festa, o Pipoca Doce, em duas manhãs no bairro do Campo Grande. As crianças ainda ganharam tatuagens temporárias, à base de água, e tiaras em forma de Sol.

Em sua conta no Instagram (@carlaperez), Carla também falou sobre a importância de valorizar e cuidar da natureza e os benefícios que o Sol traz para as pessoas, além de alertar como o Rio São Francisco precisa de ajuda para ter mais verde e mais água. “Uma das minhas principais fontes de energia é a minha fé em Deus, que se renova todos os dias assim como o Sol, e a gente sabe que fé e Sol não faltam no nosso Nordeste”, diz a artista. “Estou apoiando o Nordeste Potência, uma campanha que defende o desenvolvimento verde da nossa região a partir das energias renováveis.”

“Folia e consciência ambiental podem caminhar de mãos dadas”, explica a coordenadora do Plano Nordeste Potência, Cristina Amorim. “O Nordeste tem Sol e energia de monte, e a região toda pode se beneficiar com alguns incentivos.”

A campanha “Deixa o Sol Entrar” é uma iniciativa do Plano Nordeste Potência, resultado da coalizão de quatro organizações da sociedade civil com atuação na área de meio ambiente e mudanças climáticas. Fazem parte o Centro Brasil no Clima (CBC), Fundo Casa Socioambiental, Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá) e Instituto ClimaInfo, com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS)

Lançado em 2022, o Plano Nordeste Potência reúne dados para subsidiar governos locais a adotarem o desenvolvimento verde com base na transição energética e na revitalização da Bacia do Rio São Francisco. O objetivo é garantir mais empregos, mais energia e mais água de forma inclusiva e respeitando os territórios das populações tradicionais.