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Bombeiros mantêm operação para evitar aglomerações na retomada do pagamento do auxílio emergencial

Com o apoio de dezenas de bombeiros civis, equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) continuam o trabalho de organização das filas em agências bancárias da Caixa Econômica Federal nos municípios de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Batizada de Operação Distância Segura, a ação tem como meta evitar aglomerações e possíveis contágios do novo coronavírus durante o pagamento do auxílio emergencial, pacote econômico aprovado pelo Congresso Nacional, para reduzir os impactos decorrentes da pandemia de Covid-19 no Brasil.

Nesta terça-feira (19), a Caixa Econômica Federal começou a pagar a primeira parcela do auxílio para um novo grupo de pessoas aprovadas para receber o benefício. Com o trabalho de conscientização, balizamento e marcação das filas, os bombeiros estão garantindo que a distância entre as pessoas seja respeitada.

De acordo com o bombeiro militar Denis Paulo de Sá, que coordenou os trabalhos na agência da Caixa na Praça Deodoro, no Centro de São Luís, de 12 a 16 bombeiros civis e militares atuam na organização das filas dessa unidade.

“Nós estamos à frente dos bombeiros civis, coordenando e passando diretrizes sobre aglomerações de filas e orientações sobre o público em geral. É um trabalho realizado de segunda a sábado, de acordo com os horários de funcionamento das agências”, explica o militar.

Natália de Oliveira Melo é bombeira civil e também está atuando na operação. Ela avalia que a medida foi bem aceita pela população.

“A ideia é organizar as filas para fazer com que as pessoas tenham consciência e mantenham o distanciamento. O nosso trabalho está sendo tranquilo. As pessoas são maleáveis e compreensíveis e estão cumprindo as orientações”, pontua Natália.

Mais segurança

Edilene Barros Nascimento teve sua solicitação ao auxílio emergencial aprovada e já foi receber a segunda parcela do benefício. Ela conta que a sensação de segurança aumentou com os trabalhos dos bombeiros.

“Quando fui receber a primeira parcela, tinha muita gente amontoada. Agora, graças ao Corpo de Bombeiros, a fila tem marcação e eles auxiliam a gente para que cada pessoa fique na posição correta. Sem a ajuda deles, acho que as pessoas estariam aglomeradas aqui. Agora me sinto segura”, relata a beneficiária.

A requisição administrativa de bombeiros civis foi a solução encontrada pelo governador Flávio Dino para suprir a deficiência por parte das instituições financeiras e do Banco Central no controle das aglomerações.

“Em razão da desorganização no atendimento da Caixa, sem que o Governo Federal tome qualquer providência, vamos contratar pessoas para ajudar a orientar o trabalho. Depois vamos cobrar da Caixa o ressarcimento ao Governo do Estado, uma vez que a obrigação jurídica é deles”, disse o governador ao anunciar a medida, no início de maio.