Cada vez mais frequente nos noticiários econômicos, as criptomoedas estão em muitos lugares. Isso gera sempre a pergunta de como investir em criptomoedas, gerar riqueza e manter seu dinheiro seguro em um mercado que, apesar da expansão, ainda não é tão conhecido.

Criptomoeda é qualquer moeda digital protegida por criptografia, usada como meio de troca que permite transações sem a intermediação de instituições financeiras, como os bancos. A principal criptomoeda na atualidade hoje é a Bitcoin, uma moeda digital inventada em 2009 por um fundador anônimo usando o pseudônimo Satoshi Nakamoto.

As criptos não são gerenciadas por um banco ou entidade semelhante do sistema financeiro. Em vez disso, as transações de criptomoeda são normalmente registradas em um blockchain público – incluindo informações digitais armazenadas em um banco de dados. A tecnologia Blockchain é usada para registros online de todas as transações.

Ao contrário da moeda emitida pelo governo – que é controlada pelos bancos centrais -, as criptomoedas não exigem que os bancos verifiquem as transações e são independentes de uma autoridade bancária central. Essa liberdade tem sido apontada por especialistas como um dos principais fatores para que as criptos tenham se valorizado tanto. Neste ano, a valorização foi de 130%.

Existem muitas criptomoedas no mercado com valores diferentes. Os investidores devem reconhecer que uma criptomoeda pode estar aqui em um dia e desaparecer no dia seguinte, o que pode deixar seu investimento sem valor. É por isso que é importante ter uma estratégia para investir em criptomoedas e saber como gerenciar seus riscos.

Os iniciantes na negociação de criptomoedas podem querer considerar coisas como taxas de transação, o tipo de criptomoeda disponível na plataforma, ofertas especiais como recursos para educação e outros recursos que se alinham com seus interesses e objetivos.Ao investir em criptomoeda, considere o papel que ela vai desempenhar em seu portfólio de investimentos.

Os especialistas dizem que é melhor adotar uma abordagem equilibrada para investir em criptomoedas, algo entre cerca de 2% e 5% do total de investimentos que o investidor tenha em sua carteira. Essa é uma maneira de se proteger caso algo não saia como o esperado, e também para fugir da volatilidade do ativo.

Para investidores que desejam usar a criptomoeda como forma de diversificar seu portfólio, especialistas afirmam que as criptomoedas são um dos ativos menos correlacionados a ações e títulos, o que significa que podem ser uma proteção eficaz contra essas outras classes de ativos, e que podem variar mais de acordo com componentes políticos e sociais, como guerras, catástrofes e pandemias.

Apesar das histórias de investidores que ganham milhões, é preciso ter cuidado e saber que investir em um momento inoportuno pode resultar em perdas rápidas e significativas. É importante entender as características da criptomoeda, já que um ativo que pode subir tão rapidamente também está sujeito a quedas igualmente severas.

Outro risco: ao contrário de outros mercados, o futuro da regulamentação das criptomoedas é incerto. Alguns países, como EUA, Canadá e Austrália, já liberaram seu uso, mas isso não é uma tendência mundial. A Coréia do Sul, por exemplo, tem uma estrutura rígida para esse ativo, o que pode dificultar transações digitais. No Brasil, a regulação também inexiste, ainda que projetos de lei no Congresso Nacional já tenham sido protocolados para discutir o tema.