Aprovado projeto que institui ‘Semana Estadual de Conscientização sobre Doença de Parkinson’

A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, na sessão plenária desta quinta-feira (12), o Projeto de Lei 179/2022, de autoria da deputada Betel Gomes (MDB), que institui a ‘Semana Estadual para Conscientização da Doença de Parkinson’ no Estado, tendo como ponto alto o dia 11 de abril, data alusiva ao Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson. O PL segue agora para a sanção governamental.

O objetivo é esclarecer a população sobre a importância do apoio às pessoas com Parkinson. Nesse período, devem ser realizadas atividades relacionadas à doença, tais como palestras e seminários, envolvendo a comunidade médica, pessoas com a patologia e seus familiares.

A deputada Betel Gomes justificou sua propositura alertando que o mal de Parkinson é uma doença neurológica crônica, degenerativa e progressiva, que acomete o sistema motor e que se desenvolve quando há perda rápida dos neurônios do sistema nervoso central. Informou, ainda, que a patologia apresenta características que afetam a qualidade de vida das pessoas, acometendo uma em cada mil.

Estratégias

A parlamentar disse, ainda, que seu projeto tem como principal objetivo a criação de estratégias que visem melhorar a qualidade de vida e o cuidado com a população idosa maranhense. Ela informou que, em idosos, é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente, atingindo de 1 a 3% dessa população, e que se apresenta com tremores, rigidez muscular, déficits no equilíbrio e na caminhada, dificuldade em realizar movimentos voluntários e redução na amplitude dos movimentos.

“Essas desordens motoras podem levar o idoso ao isolamento social, perda de vontade para as atividades que antes costumava fazer, dependência para as atividades diárias, perda de autonomia e, consequentemente, redução de sua qualidade de vida. Importante relatar que, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem Parkinson. O número pode dobrar até 2040. No Brasil, a estimativa é que 200 mil pessoas vivam com a enfermidade”, assinalou Betel Gomes.