Após leitos para coronavírus irem a outros pacientes, ocupação segue baixa em São Luís

Mesmo após parte dos leitos clínicos reservados para coronavírus ter sido destinada a outros pacientes na Ilha de São Luís, a ocupação segue baixa na capital. A transferência parcial de leitos foi feita justamente porque havia sobra naqueles reservados para Covid-19, o que beneficia pacientes de outras doenças.

Antes do início da transferência de leitos clínicos para outras doenças, no dia 17 de junho, havia 752 leitos clínicos reservados exclusivamente para coronavírus na Ilha de São Luís. Destes, 188 estavam ocupados, o que equivalia a uma taxa de 25%.

Agora, de acordo com o mais boletim da Secretaria de Estado da Saúde, na quinta-feira (25), havia 452 leitos clínicos exclusivos para Covid-19. Destes, 129 estão ocupados, o que equivale a 29%.

Ainda existem, portanto, centenas de leitos clínicos livres para receber eventuais pacientes de coronavírus.

Também há uma margem de leitos de UTI livres. Dos 176 na Grande Ilha, 137 estão ocupados, o que representa 78%.

“Os leitos não irão fechar. Eles estão sendo destinados a outras especialidades e aos municípios que, neste momento, sofrem com maior incidência do coronavírus”, disse o governador.

As cidades de outras regiões mostram aumento mais significativo dos casos de Covid-19, por isso obras estão sendo feitas para continuar a ampliar os leitos para a doença. Entre elas, estão o novo hospital de Santa Luzia do Paruá e a expansão do Hospital de Itapecuru, concluídos neste fim de semana.