Coletivo Nós cobra plano detalhado para o retorno às aulas presenciais em São Luís
Em discurso proferido na tribuna da Câmara, o co-vereador Jhonatan Soares, do Coletivo Nós (PT), cobrou da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, na manhã desta terça-feira (3), o plano detalhado para o retorno às aulas presenciais da rede pública de ensino em São Luís.
O co-vereador lamentou a situação das escolas públicas do município. Ele também afirmou ser necessário assegurar a segurança e bem-estar dos alunos, profissionais da educação e demais colaboradores que prestam serviços dentro das escolas, minimizando os prejuízos pedagógicos decorrentes da suspensão das aulas em regime presencial.
“Ontem acompanhamos o retorno das aulas do ensino estadual. Já as escolas do município de São Luís ficaram com as portas fechadas desde o início da pandemia, por não ter estrutura, e sabemos o quanto elas estão precárias, uma situação que se arrasta desde as gestões passadas, inclusive nas escolas comunitárias”, disse o parlamentar.
Jhonatan Soares frisou que a retomada das aulas presenciais na rede municipal de ensino é tema de uma audiência pública a ser realizada, na próxima quinta-feira (05), e que é necessário que a secretaria de educação apresente a Casa e a população o plano detalhado do retorno as aulas. “Queremos saber: quando inicia as aulas, quais escolas estão aptas para receber os alunos, quais os protocolos de saúde serão adotados. São questionamentos que precisam ser respondidos”, ressaltou.
O co-vereador destacou a importância dessa discussão. “A educação é uma pauta prioritária para todos nós que estamos aqui, assim como a saúde. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) lançou a campanha de Busca Ativa Escolar, para que as crianças e adolescentes retornem para sala de aula, mas para se obter este resultado, vamos precisar de alguns movimentos, primeiro, ter uma estrutura física adequada, segundo ter um corpo docente preparado”, afirmou.
Ele também lembrou demandas que ainda não foram resolvidas. “Infelizmente a rede de ensino municipal não conseguiu dar um atendimento igualitário aos estudantes que acompanhava as aulas de forma remota em suas casas. Não foi concluída a compra de chips e tabletes, para garantir aos estudantes condições iguais para estudar, por isso, decidimos pautar o retorno das aulas”, informou.