A força que move as mães é ser mãe.
Verdadeiras heroínas em suas próprias histórias, as mulheres de hoje fazem uma ginástica intensa para conciliar maternidade e carreira. Não é uma tarefa fácil, pois as duas funções exigem tempo e dedicação. O mercado está repleto de mães que são, também, ótimas profissionais, o que mostra que é possível, sim, dar conta das duas tarefas.
São mães e mulheres incríveis, exemplos de superação e coragem. Elas abraçam carreiras diferenciadas e, graças os avanços na legislação que garantem a licença maternidade e dispensa para aleitamento, entre outros benefícios, vão ocupando um grande espaço no mercado, com muito mais flexibilidade.
A vigilante Avanny da Silva, 31 anos, da Atlântica Segurança Técnica, cuja profissão permitiu a ela trabalhar em dias alternados e, assim, estar mais próxima da filha Melissa, hoje, com 13 anos. Avanny tornou-se mãe adolescente e, ainda, com a filha bebê, ingressou no curso da área de segurança, para buscar autonomia financeira. Descobriu mais uma paixão e logo conseguiu o seu primeiro emprego. O investimento na carreira cresceu e cresce junto com a filha: fez cursos, compartilhou experiências com colegas e está buscando a formação universitária na área. Há oito anos na Atlântica, aprendeu, no dia a dia do trabalho, sobretudo no que diz respeito às atitudes preventivas, sobre a importância do diálogo para o desenvolvimento e segurança de Melissa. “Minha filha é minha vida, temos uma relação de amor, respeito e muito diálogo” afirma. Ela acredita que o trabalho para toda mãe, só contribui para a educação de um filho “desejo a todas as mães neste dia especial muito entusiasmo, diálogo com seus filhos e que não falte amor”.
A mestre de cabotagem, (MCB), Maria José Brito, reforça a afirmação de que mãe realizada na profissão é filho bem resolvido. ”Mãe é, por muitos anos, referência para um filho. Protege, mas, também, ajuda a voar”. Ela sabe o que fala. Assistente social, como primeira formação, servidora municipal, mãe de três filhas, avó de dois netos, Maria José, no auge dos seus 45 anos, buscou uma nova habilidade pouco convencional para mulheres na nossa região, a marítima. Fez a seleção, passou, concluiu o curso e saiu com o certificado de moço de convés para exercer a profissão na marinha mercante.
?Com o canudo na mão, Maria José dirigiu-se para o mercado e enfrentou resistência. “Primeiro, porque eu era a única mulher, depois não queria sair daqui de São Luís, por causa das minhas filhas. Tive que insistir mesmo”, afirma. Não foi em vão. Conseguiu emprego na Internacional Marítima e há cinco anos navega em águas ludovicenses. Para obter esse direito foi necessário investimento da empresa, que, além de criar cabines feminina na embarcação, contratou mais uma tripulante. Hoje, dos quatro ferries da Internacional, dois deles contam com compartimento para mulheres. “ A mãe, a avó, a assistente social e a marítima estão em uma só pessoa. Mas, sem sombra de dúvida, não seria nada sem as minhas filhas. Elas me apoiam, me ajudam e incentivam. Sou uma mãe e profissional realizada”, conclui.
Sobre o Dia das Mães
O Dia das Mães é uma data comemorativa celebrada, no Brasil, no segundo domingo do mês de maio. Nele, é homenageado todo o amor, carinho e dedicação que as mães têm com seus filhos. Essa comemoração foi oficialmente instituída aqui por Getúlio Vargas, em 1932, mas fala-se que a primeira celebração do tipo foi realizada ainda na década de 1910.
O Dia das Mães é uma celebração que surgiu nos Estados Unidos, sendo fundada por Anna Jarvis, filha da ativista Ann Jarvis. Ele foi criado por Anna como uma forma de homenagear sua mãe, falecida em 1905. Sua criação oficial aconteceu em 1914, por meio do presidente norte-americano Woodrow Wilson.
A MOB Maria José entre as filhasCamila, Nicole e Driele
A vigilante Avanny Silva e a filha Melissa