Em 100 dias, Maranhão recebe reforço na infraestrutura, amplia rede hospitalar e minimiza impactos da crise
Nos últimos 100 dias, o Maranhão recebeu do Governo do Estado um reforço histórico na rede pública hospitalar. Medidas que estão ajudando no tratamento de pessoas com Covid-19 e mantêm o plano de descentralização da oferta de atendimento especializado em saúde pública.
E apesar da pandemia, as principais obras de infraestrutura realizadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) continuam em execução, seguindo todos os protocolos de segurança. Os investimentos minimizam os impactos da crise sanitária com a manutenção de empregos e geração de renda para as famílias maranhenses.
Além da ampliação de leitos dos hospitais macrorregionais em vários municípios do estado, cidades como Santa Luzia do Paruá, Viana, Coroatá, Lago da Pedra e São Luís receberam novas unidades hospitalares, que proporcionaram mais eficiência e conforto no atendimento aos pacientes com o novo coronavírus.
Para o secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto, esse investimento é importante não só para atender os pacientes durante a pandemia, mas também para melhorar o atendimento, já que toda a estrutura ficará disponível para a população. “Nós temos obras entregues e em andamento, que servirão para o coronavírus hoje e, futuramente para outros usos da sociedade. Esse é um investimento histórico para o Maranhão”, afirmou.
Acesso à saúde
Santa Luzia do Paruá, por exemplo, recebeu pela primeira vez um hospital com Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Com a nova unidade entregue, a população agora dispõe de melhores condições para ter um atendimento mais digno, graças à estrutura composta de 60 leitos de enfermaria, 10 leitos de UTI, exames de mamografia, laboratoriais, ultrassom e raio-X.
O Hospital Antônio Hadade, em Viana, é uma unidade ampla e moderna e atende a moradores da Baixada Maranhense. A unidade conta com 50 leitos, salas de cirurgias, salas de observação, de diagnóstico, exames, laboratório, sala vermelha e amarela, destinada a pacientes positivos para a Covid-19.
Em Coroatá, o Hospital Macrorregional Alexandre Mamede Trovão dispõe de dez leitos de UTI, 25 leitos de enfermaria e setor de hemodinâmica com sala de Raio X. Além disso, foram adicionados mais leitos exclusivos para tratamento de pacientes com Covid-19.
Na capital, São Luís, a principal obra neste período foi a reforma do Hospital da Criança. A unidade foi entregue com uma ala exclusiva para receber pacientes com Covid-19 e H1N1, além de enfermarias, área de estabilização, posto de enfermagem e repouso, com segurança e estrutura específica para quem passa pelo tratamento.
Já em Lago da Pedra, Hospital Regional Dr. Rubens Jorge possui uma estrutura com 50 leitos de internação e quatro salas de isolamento, com áreas totalmente estruturadas para receber possíveis casos da Covid-19. O hospital também tem consultórios de enfermagem, clínica geral, ginecológico, salas para curativos, gesso, raio-X, laboratório para coleta de sangue e salas administrativas.
No Hospital Regional Materno Infantil, as obras de reforma, ampliação e modernização, em andamento, foram aceleradas e adaptadas para o tratamento de pacientes com coronavírus, resultando em desafogamento das outras unidades do Estado em Imperatriz.
Em andamento, a obra do Hospital da Ilha, na capital, vai receber na primeira etapa, 212 leitos, distribuídos em sete blocos de atendimentos; na segunda etapa, serão totalizados aproximados 400 leitos de internação e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e a primeira Unidade de Tratamento para Queimados (UTQ).
Obras educacionais
Devido à pandemia, a prioridade das entregas foram obras hospitalares, no entanto várias outras continuam em andamento colaborando para geração de emprego e minimizando os efeitos econômicos durante a crise sanitária. Na área da educação, por exemplo, entre as maiores obras, estão a construção dos IEMAs nas cidades de Coroatá e São Vicente Férrer.
Ainda na educação, na Região Tocantina está em construção o Centro de Ciências Agrárias da UEMASUL, em Imperatriz. A unidade está na fase de acabamento e conta com 20 salas de aula, 20 laboratórios, uma biblioteca setorial, três salas administrativas, um auditório setorial, uma cantina e uma área de vivência universitária. A estrutura vai atender, inicialmente, os cursos de Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária.
Em Presidente Dutra, a obra do IEMA vai oferecer Ensino Médio regular e técnico de forma integral. Para isso, tem uma estrutura de 12 salas de aula, cozinha industrial, ginásio coberto, auditório com capacidade para 200 lugares, laboratórios especiais e seis diversos, área de vivência e refeitório.
Infraestrutura
Há investimentos também na infraestrutura das estradas, com a construção de pontes e rodovias. A ponte de Central a Bequimão, por exemplo, é uma das maiores obras em execução e em breve vai interligar estes municípios a todo o Litoral Ocidental, finalizando uma espera de décadas da comunidade que poderá se deslocar com mais agilidade.
Para se ter uma ideia, hoje, quem precisa se deslocar de Central até o Ferry de Cujupe, para chegar na capital, percorre uma rota de 135 quilômetros e mais de duas horas para finalizar o trajeto. Com a entrega da ponte, o percurso será de 65 quilômetros; menos da metade.
Entre as rodovias contempladas com investimento, está a MA-245, que liga Lago da Pedra a Lagoa Grande do Maranhão. A obra inclui a construção da pavimentação, serviços de drenagem e a construção de mais sete pontes ao longo do trecho. Outra beneficiada é a MA-320, entre Primeira Cruz e Santo Amaro, que vai melhorar as condições de deslocamento e fomentar o turismo. Além da construção, as principais rodovias recebem serviços de manutenção e conservação em todo Maranhão.