Oficina do TJMA padroniza atendimentos nos pontos de inclusão digitais
Além da troca de experiências, o objetivo foi estimular o uso de tecnologia nos PID’s e fortalecer as competências de atuação no projeto através de um ambiente colaborativo
“Eu já não sou mais Jadson Júnior, as pessoas na minha cidade me conhecem como Júnior da Justiça”. Há dois anos atuando no projeto Justiça de Todos, o facilitador do ponto de inclusão digital (PID) do município de Satubinha relatou a satisfação de realizar o trabalho que aproxima o cidadão do Poder Judiciário. Para aprimorar esses serviços, o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) investiu em inovação e capacitação voltada aos/às facilitadores/as durante a realização do programa Encontros Regionais, em Santa Inês.
O Justiça de Todos, em parceria com as prefeituras, garante a instalação de salas equipadas com computadores ligados à internet, para que o cidadão tenha a oportunidade de acessar os serviços da Justiça e participar das audiências por videoconferência, em localidades onde não há Fórum, sendo auxiliado por um/a servidor/a facilitador/a durante o processo.
Para promover troca de experiências e fortalecer as competências de atuação no projeto por meio de um ambiente colaborativo, o juiz auxiliar da presidência e coordenador do Toada Lab, José Jorge Figueiredo dos Anjos Júnior, realizou capacitação sobre o manual de atuação do projeto, considerando a importância de padronizar o atendimento nas salas da Justiça.
“Vocês são referência para a comunidade onde vivem, são orientadores dos serviços on-line do Poder Judiciário. Vocês são responsáveis por capacitar aqueles que são considerados excluídos digitais”, ressaltou.
O juiz apresentou as principais documentações utilizadas nos atendimentos do projeto e orientou sobre os serviços on-line do Judiciário, como o balcão virtual, consulta processual, medida protetiva, conciliação, ouvidoria, atermação on-line, entre outros. Os participantes também receberam formação sobre o uso de inteligência artificial para auxiliar no trabalho.
Além disso, os/as participantes apresentaram os principais desafios enfrentados na rotina de trabalho, recebendo orientações e esclarecimento de dúvidas.
No final da manhã, cada facilitador/a recebeu um tablet para auxiliar o trabalho nos pontos de inclusão digital, ampliando o número e a qualidade dos atendimentos.
Coordenadores do projeto, a juíza Tereza Nina e o juiz José Jorge Figueiredo dos Anjos Júnior ressaltaram a importância de mais uma ferramenta para impulsionar a eficiência do Justiça de Todos, que com o total 125 salas instaladas em todo o Estado, tornou-se o maior projeto de inclusão digital do Brasil.
