Saúde

Você sabia? Saúde mental e bucal estão relacionadas, afirmam especialistas

“Me senti muito segura. Tive um pouco de medo no início mas não foi algo que me fizesse desistir mais uma vez do tratamento nos dentes”, afirma a decoradora Leidiane Lima que, aos 32 anos, passou pela primeira consulta com dentista em toda a sua vida. Há anos ela adiava a mudança no sorriso que também faria muito bem para a autoestima e mente. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), ser saudável significa ter bem-estar físico, mental e social juntos. E a saúde da boca faz toda a diferença para que esse trio da saúde funcione no dia a dia. 

O maior incômodo e motivo de angústia para Leidiane era a hora da mastigação. “O dente siso machucava muito a minha bochecha e inchava muito a minha gengiva. Eu já tinha buscado ajuda em algumas clínicas e até feito algumas avaliações, mas não tinha me sentido segura. Tinha muito medo de remover esses dentes”, conta Leidiane. Até que, por indicação, conheceu a clínica odontológica da Facimp Wyden e apostou no tratamento. 

“A saúde bucal influencia em conseguir um trabalho e até um relacionamento. Quando se perde um ou mais dentes, por exemplo, as questões de autoestima acabam excluindo essa pessoa do meio social. E isso influencia diretamente na saúde mental dela”, explica o professor de Odontologia da Facimp, José Brunno Duarte Oliveira. 

Ansiedade e estresse também podem causar desgastes nos dentes, como o apertamento, bruxismo e até disfunções temporomandibulares. “São problemas na articulação temporomandibular, que é a única articulação móvel do crânio e permite abrir a boca, por exemplo. Então, a pessoa fica com estalos, crepitações e pode ter até dor”, afirma Brunno. Quando a cabeça não vai bem e a imunidade cai, também podem surgir doenças oportunistas na boca, como a cândida.

E o contrário também pode acontecer. A partir de um problema com o sorriso, a mente acaba adoecendo. “Um indivíduo que perde dentes, que têm doenças ou mau hálito, por exemplo, pode ser levado a um estresse, depressão e até crises de ansiedade. Muitas pessoas se retraem socialmente, por causa das características da saúde bucal, que não estão boas. Como profissionais, temos que estar sempre atentos, considerar o indivíduo como um todo na hora de cuidar do sorriso e pensar no bem-estar por completo”, finaliza o dentista.

Com o tratamento quase concluído, dois sisos removidos e algumas restaurações já feitas, Leidiane garante que só tem motivos para comemorar, tanto por ter enfrentado os medos e buscado tratamento quanto pelo bem-estar conquistado com o novo sorriso. “O primeiro contato que eu tive com um dentista na vida para resolver os meus problemas foi na Facimp e sinto gratidão. A minha saúde bucal hoje está bem melhor e me sinto ainda mais bonita, por dentro e por fora”, finaliza a jovem.