Vereadoras destacam ‘manifesto por justiça’ no caso de Mariana e dizem que a luta continua

As vereadoras Karla Sarney (PSD) e Concita Pinto (PCdoB), voltaram a se manifestar na sessão ordinária desta quarta-feira (07/07), na Câmara Municipal de São Luís (CMSL), sobre a condenação do empresário Lucas Porto pela morte da publicitária Mariana Costa.

Karla Sarney ocupou o pequeno expediente para agradecer o apoio de todos os movimentos, e afirmou que o sentimento da família da vítima era de alívio, por conta do julgamento.

“Quero dizer a todos vocês, que hoje o meu sentimento é de alívio, por conta do julgamento do Lucas Porto. É lógico que isso não trás a vida de volta, mas a família está aliviada depois de tantos adiamentos desse julgamento. Finalmente, ele foi julgado e condenado a 30 anos por feminicídio, e 9 anos por estupro. Então, era o que se esperava, e a vida segue. Mas a família continua com a mesma dor, porque é uma perda, mas com aquele alívio de que a justiça demorou, mas não tardou”, declarou.

A líder do PSD na Câmara destacou ainda o apoio da Procuradoria da Mulher da Casa, no manifesto por justiça, em frente ao Fórum desembargador Sarney Costa, durante o júri popular. O julgamento durou seis dias, e a condenação saiu na madrugada da última segunda-feira (5).

“Quero agradecer a todos pelas orações, em nome da família. Agradecer também a solidariedade de todos os grupos, pois foi muito importante estarmos juntos. Vereadora Concita Pinto, obrigada por estar presente no dia do julgamento”, completou Karla Sarney.

Luta continua
A vereadora Concita Pinto – que é Procuradora da Mulher da Casa – agradeceu a deferência da colega de plenário e destacou o trabalho realizado pelo órgão legislativo nestes seis primeiros meses do ano, e afirmou que para inúmeras outras vítimas de violência doméstica ou feminicídio na capital maranhense, a luta por justiça, continua.

“Eu quero cumprimentar a fala da nossa amada e querida vereadora Karla e na qualidade de Procuradora desta Casa, não poderíamos ficar de fora desse acontecimento. A gente sabe que a Marina não está mais aqui no meio de nós, mas foi feita a justiça aqui da terra, e eu acredito que é esse o nosso trabalho: estar junto para combater a violência contra mulher e feminicídios. A Procuradoria estará sempre lutando para que a mulher possa ter vez e voz”, concluiu Concita Pinto