O vereador Marlon Botão (PSB) propôs, durante a sessão desta segunda-feira (05), a implantação de um novo modal de transporte público em São Luís. Segundo o parlamentar, a população precisa ser tratada com respeito, pois, segundo ele, o usuário do sistema tem um serviço caótico e ainda convive com a insegurança de ameaças de greves das operadoras.

“Desde o início do mandato, tenho defendido que a nossa cidade precisa de novos modais de transporte. Precisamos de um trabalho planejado de curto, médio e longo prazo para resolver o caos que é o transporte público da nossa cidade”, declarou o parlamentar.

No pronunciamento, Marlon destacou que a população não pode mais ser refém das empresas e consórcios com as constantes ameaças de greves das operadoras do sistema.

“Precisamos enfrentar de forma efetiva o caos que é o transporte público da nossa cidade. A nossa população não pode ser refém e precisa deixar de ser massa de manobra para qualquer interesse pessoal, particular ou partidário. O usuário do sistema que já tem um serviço caótico precisa ser tratado com respeito e deixar de conviver com a insegurança de ameaças de greves das operadoras”, completou.

Culpa dos empresários

De acordo com o vereador do PSB, a possibilidade de uma nova greve de ônibus, dentro de 72 horas, não é culpa dos rodoviários ou dos trabalhadores. Ele apontou a negligência acirrada do empresariado local que estaria operando com dificuldade, falando em prejuízo, mas nenhum deixou de operar no sistema.

“Essa greve que pode ocorrer dentro de 72 horas não é culpa dos rodoviários, mas da negligência acirrada dos empresários. Isso é muito sério. Os valores operacionais das linhas diminuíram, mas os preços das passagens não diminuíram. A população que paga caro e utiliza um serviço caótico ainda precisa conviver com ameaças de greve. Precisamos de empatia”, concluiu.

Ao encerrar seu pronunciamento, Marlon Botão pediu a antecipação de um painel proposto pelo vereador Marcelo Poeta (PCdoB) para que possa debater o assunto com representantes da Prefeitura, Governo do Estado, sindicato dos rodoviários, representantes das empresas e entidades que atuam no setor.