Vacinação com novo imunizante pode ser alvo de fraude, alerta Yglésio
Por meio de suas redes sociais, o deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) fez mais um alerta em relação à vacinação contra a Covid-19. Segundo ele, pela falta de um sistema informatizado para o cadastro de quem já tomou a vacina, até então feito manualmente, há riscos de as mesmas pessoas já vacinadas com a CoronaVac tentarem tomar a vacina da Oxford/AstraZeneca.
O risco, segundo o deputado, até mesmo por conta do alto nível de desinformação causado pela disseminação de “fake news”, se dá pelo fato de que muitas pessoas têm em mente a ideia de que, tomando as duas vacinas, terão sua imunidade elevada, ou seja, um entendimento que não tem qualquer base cientifica.
Yglésio explicou o porquê de haver riscos de fraude e disse que podem ocorrer situações semelhantes na vacinação com a CoronaVac.
“A falta de um sistema informatizado para o cadastro das pessoas já vacinadas é um problema. Isto porque, sem o acesso eficiente às informações de quem precisa tomar, quem já tomou e quando será a próxima dose, o risco de fraudes aumenta, assim como ocorreu na vacinação utilizando a CoronaVac: profissionais de saúde que não atuaram na linha de frente contra a Covid-19, furando fila para tomar a vacina antes de quem tinha prioridade superior”, disse o deputado.
Yglésio orientou as pessoas a seguirem os protocolos de vacinação. “Se você tomou a CornaVac, precisa tomar a segunda dose dessa mesma vacina. Isso deve ocorrer, também, no caso da AstraZeneca: tomar as duas doses. Nunca tomar as duas vacinas achando que estará imunizado ainda mais, pois a ciência não sustenta isso. Sigam apenas o que as autoridades em saúde orientaram nos planos de vacinação”, orientou o deputado.
Logo no início da campanha de imunização, o deputado alertou para a ocorrência de irregularidades no processo de vacinação em São Luís e informou o Ministério Público, para que investigasse.
Com as fraudes, conforme o deputado, os planos nacional, estadual e municipal de vacinação contra a Covid-19 podem não ter a eficiência que se espera, pois pela forma que a vacinação vem sendo realizada, tendo brechas para irregularidades, muitas pessoas dos grupos prioritários correm risco de não receber a vacina no tempo ideal ou mesmo ficar sem.