TJMA e UEMA firmam acordo para executar projeto Arquivo Escola
O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Lourival Serejo, assinou nessa segunda-feira (14) um Acordo de Cooperação Técnica entre o Arquivo do Tribunal e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). A iniciativa entre a instituição de ensino e o Judiciário maranhense visa executar o projeto de extensão intitulado “Arquivo Escola – ambientação, formação de um espaço de diálogo entre Arquivo, Universidade e sociedade”.
O acordo foi firmado durante reunião realizada entre o presidente do TJMA, desembargador Lourival Serejo; o reitor da UEMA, Gustavo Costa; o pró-reitor de Extensão e Assuntos Estudantis, Paulo Catunda; o coordenador de Arquivo e Gestão Documental do TJMA, Christofferson Melo Cunha; e o professor de História, Reinaldo Barroso Jr.
A articulação entre Tribunal e Universidade pretende colaborar para a qualificação e formação de profissionais da área de história, biblioteconomia, direito e áreas afins, para compreenderem melhor a memória documental e impactar sobre a avaliação social dos arquivos. As pessoas poderão se relacionar diretamente com diferentes documentos históricos. Além disso, por meio do acordo firmado, é possível construir exposições, catálogos e instrumentos de pesquisa e organização documental, bem como elaborar diferentes exposições importantes sobre a história e a memória maranhense.
“O projeto Arquivo Escola é pioneiro nos Arquivos do Judiciário brasileiro. Ele tem o condão de aproximar ainda mais a Universidade desse espaço de memória, que é um dos mais importantes do Estado e do país. Então, o foco principal não é apenas trazer os alunos da graduação e pós-graduação em História, mas estender esse projeto para os alunos do Ensino Médio e Fundamental para que eles tenham acesso às fontes que perfazem o acervo do Judiciário e entendam o Arquivo como um espaço que também é deles, da sociedade, e que eles devem fazer parte disso para construção deles enquanto cidadãos”, explicou Christofferson Melo Cunha.
Conforme o professor Reinaldo Barroso Jr, “para que as pessoas possam entender o que é um documento e valorizá-lo, elas precisam vê-lo, percebê-lo e sensibilizar-se com o valor que este documento tem”. É no arquivo que é possível encontrar documentos sobre figuras conhecidas da história, “instigando a curiosidade sobre o passado, valorizando pessoas e instituições, construindo todo um conjunto de simbologias que tenham relação com nosso presente”, acrescentou.
Dessa forma, o projeto colabora em dois níveis: na formação em nível superior, com a formação de recursos humanos, as quais podem lidar com o arquivo e o documento, colaborando com sua formação. Em outro nível, “com a educação básica, no sentido de formar competências de valorização da nossa memória e da nossa identidade maranhense”, comentou Reinaldo Barroso Jr. Com este acordo, as duas instituições valorizam a memória e a história maranhense.