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Governo capacita profissionais para aplicação de novo larvicida para o controle do Aedes

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com o Ministério da Saúde realizou, esta semana, treinamento de equipes e calibração das máquinas dos municípios de São Luís, São José de Ribamar e do Programa Estadual de Controle das Arboviroses, para aplicação de novo larvicida contra os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. A capacitação foi realizada na Central de Controle Vetorial (CECOVE), em São Luís. 

De acordo com a SES, devido à mudança do produto a ser utilizado no combate ao Aedes aegypti e Aedes albopictus, o treinamento foi adotado para ajustar as calibragens dos equipamentos UBV (bombas adaptadas aos veículos) e UBV Costal de acordo com as especificações do novo inseticida. A cada quatro ou cinco anos é realizada uma mudança no inseticida e larvicida para evitar que o mosquito Aedes apresente resistências ao produto. 

A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira, destacou que em março deste ano, dois técnicos participaram do evento em São Paulo sobre a alteração do produto. Após a capacitação, os agentes se tornarão multiplicadores para os municípios. 

“Desde o início do ano temos feito reuniões com as regionais de saúde e municípios que apresentam elevados índices de casos no sistema de Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypi (LIRA). Também monitoramos as notificações de casos dos municípios. Outra ação é o envio do técnico para fazer a pulverização nas cidades que apontem necessidade de acordo com esses monitoramentos”, explicou Tayara Pereira. 

O coordenador do Programa Estadual de Controle das Arboviroses da SES, Afonso Lopes, explicou que o Flupiradifurone/Transflutrina (Fludora Co-Max) é para uso em Ultra Baixo Volume (UBV), como é o caso do fumacê, também em equipamento costal motorizado (UBV costal). O produto, a ser utilizado atualmente, é recomendado em situações de emergência, como surtos e epidemias, pois tem como alvo apenas os mosquitos adultos.

“A pulverização é uma ação complementar. Na rotina precisa haver a visita nas casas para identificar as que tem larvas, mas não é só isso. A população ajuda fazendo a parte dela. Esse mosquito que leva até um ano, eclode à primeira gota de água que ele recebe, ou seja, nós podemos ter mosquitos da dengue nascendo o ano inteiro”, alertou.