A Secretaria de Estado da Saúde (SES) encerrou, nesta sexta-feira (31), a campanha Janeiro Branco, com o tema “Precisamos falar sobre a saúde mental do trabalhador”, no Parque do Rangedor. 

Na ação, avaliação do sono e nutricional, orientações sobre o estresse, ginástica laboral, aferição de pressão e glicemia, além de sessões de práticas integrativas como dança, auriculoterapia, ventosa e tai chi chuan. “Eu tenho buscado equilíbrio mentalizando a minha fé e através de práticas integrativas como a acupuntura. O cuidado com o físico é necessário, mas não menos que com o psicológico e emocional”, disse a servidora pública Juracilene Saraiva, de 56 anos.  

De acordo com a chefe do departamento da Atenção à Saúde Mental da SES, Isabelle Rêgo, a campanha este ano enfatizou a importância do cuidado de forma integral. “É preciso entender que sem saúde mental não há saúde. Esse é o detalhe que queremos enfatizar com a chamada do Janeiro Branco, a necessidade de darmos um olhar mais atencioso, ressaltando o autoconhecimento e o bem-estar emocional”, disse. 

Segundo a diretora geral do Hospital Nina Rodrigues, Ana Gabriele Romanhol, o mês de janeiro é oportuno por ser o período em que as pessoas renovam suas metas e objetivos. “Precisamos lembrar que as atividades da vida acontecem durante todo o ano e a importância de cuidar de si. Além disso, também da prática de atividades físicas, de uma alimentação adequada, e, não menos importante, das relações sociais e do quanto elas são necessárias para o cultivo da afetividade”, explicou.  

Presente na atividade, a coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial “Dr. Bacelar Viana” (CAPS III), Margiane Neves Pereira, ressaltou que a primeira abordagem precisa ser de convite a autoanálise. “A gente sempre pergunta para a pessoa o que ela faz por si mesma. Normalmente a resposta é ‘trabalho’. E, quando conseguimos ir mais além no diálogo, mostramos que saúde mental também perpassa no resgate do bem-estar próprio e da autovalorização”, pontuou. 

A Campanha Janeiro Branco 2020 contou com o apoio Conselho Regional de Psicologia (CRP), Associação Brasileira de Saúde Mental (ABRASME) e secretarias de Estado da Educação e da Juventude.