Serviços de concretagem dos blocos na Ponte Central-Bequimão alcançam 80% de execução
Com quase 600 metros de extensão, a ponte sobre o Rio Pericumã, ligando os municípios de Central até Bequimão é um projeto complexo, que requer muita atenção das equipes de engenharia. Os serviços de perfuração das estacas e concretagem dos blocos que seguem em execução no local, pelo Governo do Maranhão, através da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), chegaram no status de 80% sobre o rio, avançando na execução do projeto.
Os trabalhos na área são realizados em uma sequência de ações simultâneas, com diferentes serviços em cada bloco da ponte. Dos quinze blocos que fazem parte da estrutura inicial da ponte, nove estão recebendo serviços de perfuração de estacas. Nos demais, foram fabricadas formas, realizados testes de integridade e concretagem, para que todo o processo seja feito com precisão, segurança e o controle de qualidade necessário que a obra exige.
Clayton Noleto, secretário da Sinfra, reforça o compromisso do governador Flávio Dino e o empenho das equipes de engenharia, em uma das obras mais complexas já realizadas. “Acompanhamos de perto o deslocamento da plataforma para realizar os trabalhos na ponte e estamos acompanhando a evolução dessa obra, que é mais uma importante conquista para o estado. É uma estrutura grande, com profissionais de diversas áreas envolvidas para garantir a realização de mais uma obra histórica para o Maranhão”, disse. Trabalhando dentro do cronograma previsto, a perspectiva das equipes é que, no próximo mês, a plataforma seja deslocada para a margem do rio, em Central, para a perfuração do último bloco.
Integração e logística
Com um investimento de R$ 68 milhões, a ponte vai interligar 10 municípios da Baixada Maranhense e diminuir a distância de deslocamento dos moradores da região em 125 quilômetros. As cidades diretamente beneficiadas são Bequimão, Central, Apicum-Açu, Bacuri, Serrano do Maranhão, Cururupu, Porto Rico, Cedral, Guimarães e Mirinzal.
A ponte possibilita, ainda, acesso mais rápido aos serviços, bens e consumo, criando uma nova logística para dinamizar as atividades econômicas, como a agricultura familiar, a pesca e o turismo. Além disso, proporciona uma nova rota para o transporte da região, facilita o escoamento de produtos, amplia o turismo e aumenta a integração do Maranhão com o estado vizinho, o Pará.