A 2ª Promotoria de Defesa da Educação de São Luís visitou, no dia 23 de julho, as dependências da Casa de Apoio Ninar, localizada na Ponta do Farol, com o intuito de conhecer o projeto que recebe crianças para acompanhamento multiprofissional. A visita foi coordenada pelo promotor de justiça Lindonjonson Gonçalves de Sousa.

Pela Casa de Apoio Ninar, acompanhou a equipe do Ministério Público a neuropediatra  Patrícia Sousa, que apresentou as dependências da unidade e comentou sobre o funcionamento da casa.

Com quatro anos de existência, a Casa de Apoio Ninar foi criada para atender e acompanhar crianças nascidas durante o surto de microcefalia ocasionado pelo zika vírus. Os espaços são equipados para atender também os familiares dos pacientes.

Atualmente, a casa recebe e oferece terapias a crianças com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, epilepsia, epidermólise bolhosa entre outras doenças, síndromes e transtornos.

Os pacientes passam por avaliação com vários profissionais de saúde e educação como psiquiatra, neuropediatra, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta (motor e respiratório), enfermeiros, nutricionistas, assistente social, psicopedagogo e arte terapeuta.

Durante a visita, o promotor de justiça Lindonjonson Gonçalves de Sousa destacou o trabalho desenvolvido pela casa e anunciou que a 2ª Promotoria em Defesa da Educação de São Luís, ao longo do ano, acompanhará o trabalho e dialogará com a equipe da unidade.  “A Casa de Ninar é um espaço de excelência. É um programa que precisa ser incentivado e replicado em outros pontos de nossa cidade e estado”.

Sobre o trabalho desenvolvido no espaço, o promotor de justiça também ressaltou: “Na ocasião, ficamos cientes de que o Maranhão é um dos dois estados do Brasil que tem ambulatório público de terapia com o uso de cannabis”.

ATENDIMENTOS

A casa Ninar atende 60 famílias por semana, sendo mantida pelo Governo do Estado, com a administração do Instituto Acqua. Atualmente, além dos pacientes dos municípios do Maranhão, estão sendo atendidas crianças do Pará e do Piaui. No período da pandemia a casa manteve o funcionamento na modalidade diária.