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Revista Veja: retomada gradual das atividades não acelerou coronavírus em São Luís

Reportagem publicada no site da revista Veja mostra que retomada gradual das atividades em cinco capitais não aumentou os casos de coronavírus nessas cidades. Entre elas, está São Luís. 

As demais capitais são Belém (PA), Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).

De acordo com a Veja, todas essas cidades iniciaram a retomada no começo do mês de junho. 

“Um mês e meio após a flexibilização, o número de casos continuou a cair em todas essas capitais, apesar das pequenas oscilações no meio do caminho”, diz a reportagem.

“Isso significa que, até o momento, as previsões mais sombrias – sobre uma segunda onda – não se confirmaram”, acrescenta o texto. 

Mas a Veja lembra que isso não significa que o risco esteja superado: “o vírus continua circulando no país e há muitas pessoas suscetíveis”.

Por isso, as medidas de prevenção, como o uso de máscara, continuam fundamentais para superar a pandemia.

Veja aqui a íntegra da reportagem da Veja: https://veja.abril.com.br/saude/covid-19-flexibilizacao-da-quarentena-nao-aumentou-casos-em-5-capitais/

Taxa de contágio

Segundo o projeto Covid-19 Analytics, da PUC-Rio e da FGV, o Maranhão continua com taxa de contágio menor do que 1. 

Quando a taxa é superior a 1, cada contaminado transmite a doença para mais de uma pessoa, logo o vírus ainda avança. Quando é abaixo de 1, a tendência é que os novos casos comecem a cair. Afinal, uma pessoa passa a contaminar cada vez menos outras pessoas. 

O índice do Maranhão é de 0,82 de acordo com o estudo. A taxa vem caindo há mais de duas semanas. 

Pessoas recuperadas

De acordo com o mais recente boletim da Secretaria de Estado da Saúde, o Maranhão tem 94.446 pessoas recuperadas do coronavírus. Outras 12.455 integram os chamados casos ativos, ou seja, pessoas que ainda estão com a doença. 

O número de casos ativos vem caindo semana a semana, mas ainda representa sinal de alerta. 

A ocupação de leitos na rede pública estadual segue baixa: 51% na UTI e 27% nos de enfermaria. Há, hoje, 995 leitos disponíveis na rede estadual.