A Política de Segurança Alimentar é executada como prioridade no Maranhão. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social (Sedes) inaugurou 11 unidades, alcançou o número de 54 Restaurantes Populares e ofertou mais de 6 milhões de refeições que garantiram uma alimentação de qualidade a milhares de maranhenses em situação de vulnerabilidade social. 

Dos 30 municípios de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), 27 contam com unidades que oferecem refeições balanceadas e nutritivas pelo valor de R$ 2. Além disso, os usuários recebem atendimentos de saúde com psicólogos, educadores físicos e nutricionistas. Nas demais cidades, as refeições custam R$ 3 no almoço e no jantar. 

Para o secretário da Sedes, Márcio Honaiser, mesmo com todas as dificuldades provenientes da crise sanitária e econômica, lutar pelo fortalecimento da Segurança Alimentar no Maranhão auxilia na imunidade e nas despesas dos maranhenses neste momento de pandemia.

“A alimentação digna antecede uma boa saúde. Por isso, não medimos esforços para continuar com as inaugurações e com os serviços dos restaurantes mesmo durante o período de isolamento social e pandemia, sempre ofertando refeições de qualidade para quem mais precisa se manter saudável no momento difícil que atravessamos”, disse o secretário.

Além de servir refeições balanceadas e orientadas por nutricionistas, os Restaurantes Populares também movimentam a economia local, adquirindo dos agricultores familiares 30% dos alimentos utilizados no cardápio. As unidades também são usadas como espaço para cursos voltados para área de Segurança Alimentar e Nutricional, com vistas ao incremento da renda doméstica dos frequentadores das unidades. 

Segurança Alimentar na pandemia

Desde o início da pandemia, os Restaurantes Populares nunca deixaram de atender a quem mais precisava de alimentação de qualidade e continuaram funcionando, cumprindo todas as normas sanitárias de prevenção à Covid-19. Em alguns municípios, o número de refeições foi ampliado para atender a demanda de pessoas em situação de insegurança alimentar.

Nos meses de abril a agosto, os usuários dos restaurantes puderam adquirir as refeições em embalagens descartáveis e levá-las para consumir em casa. Cada pessoa podia comprar até três refeições, para evitar aglomeração nas filas e a disseminação do vírus.

Desde o mês de setembro, os restaurantes funcionam de forma híbrida com todas as medidas de proteção necessárias, como a instalação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), protetores salivares, pontos de higienização das mãos com água e sabão, distanciamento das mesas, além de totens com álcool em gel, garantindo a segurança dos frequentadores.

Outros equipamentos

Além dos Restaurantes Populares, o Governo do Maranhão cuida da segurança alimentar das pessoas por meio das Cozinhas Comunitárias, dos Centros de Referência de Segurança Alimentar (Cresans) e do Banco de Alimentos. Além das refeições, a população também recebe orientações nutricionais e aulas de reaproveitamento dos alimentos nas Cozinhas Comunitárias e nos Cresans. Também voltado para orientação alimentar da comunidade, o Banco de Alimentos arrecada bons produtos que seriam descartados pelo comércio. Famílias carentes e instituições filantrópicas recebem as essas doações. 

Alimentação gratuita para população em situação de rua

A população em situação de rua recebeu refeições gratuitas entre os meses de abril a junho. Em parceria com a Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (Semcas) de São Luís, mais de 70 mil refeições foram distribuídas pelos Restaurantes Populares para as pessoas cadastradas no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop).