Retorno às aulas: Estados deveriam preservar recursos do ensino virtual para não ter prejuízos, afirma especialista
Com a retomada das aulas presenciais nas escolas e universidades brasileiras em diversos estados, muitos recursos adotados durante o ensino remoto – ampliado pela pandemia – deveriam passar a incorporar o currículo escolar. É o que avalia o especialista internacional em educação e tecnologia Alfredo Freitas que é diretor da universidade americana – Ambra University.
A partir do retorno ao ensino presencial em diversas capitais brasileiras, instituições de ensino brasileiras deveriam seguir a lógica adotada em outros países e passarem a implementar atividades em modelo híbrido de ensino (junção de ferramentas do ensino online e presencial) no currículo escolar. Plataformas digitais, aplicativos e games educacionais que foram incorporados pelas escolas e universidades com o ensino remoto deveriam seguir sendo utilizados mesmo com a volta das aulas presenciais
É o que pondera o especialista em educação e tecnologia, Alfredo Freitas, que tem mais de 15 anos de experiência e dirige a universidade americana totalmente online Ambra University. Ele acredita que a pandemia forçou o uso da tecnologia e acelerou transformações nas salas de aula e nas metodologias do ensino em todo o mundo. O que para ele é irreversível e já trouxe no curto prazo o perfil mais híbrido à educação mundial.
Alfredo Freitas (Foto: Onevox Global)
“Há mais de 10 anos formamos em português e online brasileiros interessados em obter o diploma americano remotamente. Ao longo desse tempo pudemos experimentar diversas ferramentas digitais para aprimorar o processo metodológico e de aprendizagem. É muito bom observar que as escolas e universidades presenciais estão perdendo o antigo preconceito e aderindo às novas tecnologias para melhorar o ensino”, afirma Alfredo Freitas.
Educação Híbrida e Conectada Pesquisa recente com Dirigentes Municipais de Educação em todo Brasil, em mais de 4.472 municípios do país mostrou que 96% destes municípios (77% do total), já aplicam recursos do ensino remoto para ajudar na recomposição pedagógica do ensino durante a Pandemia. O ensino online salvou o ano letivo de 2020 e está ajudando a salvar o ano letivo de 2021. É o que acredita o especialista Alfredo Freitas. Para ele, o ensino via internet foi o responsável pela não perda do total do ano letivo durante a pandemia.
Educação Híbrida e Conectada
Pesquisa recente com Dirigentes Municipais de Educação em todo Brasil, em mais de 4.472 municípios do país mostrou que 96% destes municípios (77% do total), já aplicam recursos do ensino remoto para ajudar na recomposição pedagógica do ensino durante a Pandemia. O ensino online salvou o ano letivo de 2020 e está ajudando a salvar o ano letivo de 2021. É o que acredita o especialista Alfredo Freitas. Para ele, o ensino via internet foi o responsável pela não perda do total do ano letivo durante a pandemia.
“Recursos como videoaulas gravadas, plataformas online para interação, aulas online e ao vivo, além de outras ferramentas online estão ajudando as escolas e universidades brasileiras a manter a qualidade do ensino durante o período de pandemia quando não podíamos ter aulas presenciais. O ensino via internet é irreversível, inclusive por que já está se adaptando às salas de aula”, explica Freitas.