A Câmara Municipal de São Luís realizou palestra, na última sexta-feira, 29 de setembro, para apresentar aos vereadores o projeto “Vestindo Inclusão”, que arrecada roupas e sapatos para pessoas saídas da prisão que são atendidas nos escritórios sociais.

A assessora da Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão, Tereza da Fonseca Carvalho, falou sobre o projeto, que arrecada roupas sociais e acessórios novos ou seminovos para formar um guarda-roupa profissional destinado à pessoas saídas do sistema prisional, atendidas pelos escritórios sociais nos municípios.

Para Tereza Carvalho, o bazar “Vestindo Inclusão” se insere na difusão e expansão da política de atenção às pessoas egressas do sistema prisional.

“A ideia é receber roupas que possam ser aproveitadas no mercado de trabalho. Nós entendemos que precisamos nos unir para contribuir para a restauração e resgate da dignidade da pessoa humana”, disse. 

A palestra foi organizada pela vereadora Karla Sarney (PSD), procuradora da Mulher da Câmara. A vereadora parabenizou a parceria entre a Câmara e Poder Judiciário por realizar o projeto e enfatizou que essas campanhas são benéficas e de grande ajuda para a população carcerária. 

“É um grupo que trabalha em prol da sociedade. Nada melhor do que o Legislativo e o Judiciário juntos. Nós temos que cada vez mais nos dar as mãos para surgir campanhas em prol do povo”, disse a vereadora.

LOCAIS DE DOAÇÃO DE ROUPAS E SAPATOS

O projeto recebe roupas, calçados e acessórios em bom estado que possam ser aproveitadas no mercado de trabalho e ambiente corporativos que exigem trajes formais, mas todos os tipos de roupas, sapatos são aceitos e bem-vindos.

Para os homens, podem ser doadas camisas, calças sociais, jeans, ternos, gravatas, cintos e sapatos. Para as mulheres, vestidos, calças, blusas, terninhos, sapatos, bolsas, bijuterias e prendedores de cabelo, por exemplo.

As doações podem ser entregues nos seguintes locais: sede do Núcleo de Justiça Restaurativa (NEJUR), no prédio da Coordenadoria da Infância do TJMA (Rua do Egito, Centro); Tribunal de Justiça e Corregedoria Geral da Justiça (Praça Pedro II, Centro); Vara de Interesses Difusos e Coletivos (Fórum de São Luís, Calhau); Unidade de Monitoramento Carcerário (Rua das Aramitas, Calhau); Procuradoria da Mulher da Câmara de São Luís e nos escritórios sociais nos municípios, onde as pessoas saídas da prisão são atendidas.