Projeto ‘Capitães da Areia’ entrega livros doados à FUNAC
A Fundação da Criança e do Adolescente (FUNAC) recebeu da Vara da Infância e Juventude de Timon a doação de livros de autores regionais, nacionais e estrangeiros. A entrega foi realizada em solenidade realizada pelo projeto “Capitães da Areia”, no Centro Socioeducativo de Internação Provisória da Região dos Cocais, na cidade de Timon.
O juiz Simeão Pereira, titular da Vara, o comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel J. Alves; o cabo PM Fábio Félix da Rocha e a cabo PM Yara Alves da Silva, parceiros institucionais, fizeram a entrega dos livros à presidente da FUNAC, Sorimar Saboia Amorim. Também estavam presentes os diretores do Centro de Internação Provisória e de Semiliberdade de Timon, Livio Araújo e Fátima Costa.
A proposta do projeto “Capitães da Areia” presentada pelo juiz e pelo comandante do 11º BPM, e acolhida pela FUNAC, é de que os policiais voluntários do eixo educação possam replicar, entre os adolescentes das unidades de internação provisória e de semiliberdade da cidade de Timon, o projeto “Clube de Leitura”, que teve início no Centro de Socioeducação de Londrina II (PR), vencedor da primeira edição do Prêmio Prioridade Absoluta, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça na categoria Poder Público – entidade do Poder Executivo (administração direta da esfera estadual).
Os livros destinados ao projeto foram doados pelo desembargador e escritor Lourival Serejo Sousa, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão à Fundação da Criança e do Adolescente de Timon.
RESSIGNIFICAÇÃO DE VIDA
A ideia é que os policiais interajam com os adolescentes, estimulando os jovens à leitura de uma obra específica, que possa contribuir na reflexão sobre a sua própria trajetória, para uma ressignificação de vida. “E, uma vez por mês, em videoconferência com a participação de especialistas, possam discutir o conteúdo da obra, a exemplo do que já vem realizando a FUNAC, por meio do projeto “Cantinho da Leitura”, que também visa estimular nos adolescentes a vontade e o interesse pela leitura”, informou o juiz Simeão Pereira.