O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) promoveu um mutirão para a implantação do primeiro ESA (Empreendimentos que Sustentam a Agricultura) na Vila Monte Alegre, localizada no município de Itinga do Maranhão, no bioma amazônico. A iniciativa tem como objetivo a criação de uma agrofloresta de um hectare em uma área coletiva da vila, adotando um sistema que fortaleça a economia local por meio da geração de renda sustentável, alinhando conservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico. Essa é uma das ações desenvolvidas pelo projeto “Juntos, nós plantamos o futuro – Desenvolvendo corredores de biodiversidade para um futuro mais sustentável”, que conta com o apoio da Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, e pela Sofidel, líder na produção de lenços de papel. 

O modelo de Empreendimentos que Sustentam a Agricultura (ESA) estabelece uma parceria estratégica entre agricultores familiares e a empresa Fiosgood, garantindo um canal seguro para o fornecimento de matérias-primas destinadas à produção de itens de alto valor agregado. Esse acordo vai garantir a remuneração de quatro famílias beneficiárias, que serão responsáveis pelo manejo e produção da agrofloresta. Especializada na fabricação de tecidos e cosméticos naturais, a Fiosgood se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade, utilizando matérias-primas alternativas, além de algodão orgânico e fios reciclados.

Na prática, o empreendedor responsável pela agrofloresta está garantindo uma fonte de renda para as famílias envolvidas. Em troca, o empreendedor tem a garantia de receber a produção daquela agroflorestal com garantia de origem. Ressalta-se que uma parte da produção é voltada para garantia da soberania alimentar dos agricultores envolvidos.

“O IABS acredita que a agricultura sustentável é um caminho essencial para fortalecer comunidades e preservar o meio ambiente. Com o ESA, estamos implementando um modelo inovador que alia geração de renda, segurança alimentar e conservação dos recursos naturais. Essa iniciativa reforça a importância de parcerias estratégicas, como a que temos com a Suzano, para construir soluções que promovam um desenvolvimento mais justo e equilibrado para todos”, afirma Saulo Pastor, Coordenador Técnico do Projeto do IABS.

Com a participação de cerca de 70 pessoas, o evento contou com beneficiários(as) do projeto, colaboradores(as) do IABS, agentes multiplicadores, lideranças comunitárias e representante da Fiosgood. A iniciativa, marcada pelo mutirão de plantio de mais de 20 tipos de frutas e hortaliças, representa a importância da cooperação e do envolvimento da comunidade na criação de alternativas sustentáveis para a agricultura familiar na região.

Para Fernanda Batista, agente multiplicadora do projeto, a agrofloresta representa um avanço transformador, possibilitando que pequenos produtores garantam sua subsistência enquanto preservam a natureza. “Esse projeto traz uma mudança muito grande para a nossa comunidade. Agora, além de produzir nossos alimentos de forma mais sustentável, também temos a oportunidade de gerar renda e melhorar a qualidade de vida das famílias daqui. A agrofloresta não é só um jeito de plantar, é um jeito de cuidar da terra e do nosso futuro”.  

Ao mesmo tempo, a Suzano reafirma seu papel na cadeia de valor para promover mudanças significativas nas regiões onde está inserida, apoiando iniciativas como essa que estão diretamente ligadas aos “Compromissos para Renovar a Vida”.  Como parte dos seus compromissos socioambientais, a companhia estabeleceu metas para promover o desenvolvimento econômico e social nas regiões onde atua. Um dos principais objetivos é retirar 200 mil pessoas da linha da pobreza até 2030, por meio de iniciativas que geram oportunidades de trabalho e renda, impulsionando a inclusão produtiva e o fortalecimento das comunidades locais.

“Na Suzano, acreditamos que o desenvolvimento sustentável é essencial para garantir um futuro melhor para as próximas gerações. Por isso, iniciativas como essa são fundamentais para fortalecer a economia local, contribuindo para a preservação ambiental. Queremos impulsionar modelos que gerem impacto positivo para as pessoas, promovam a inclusão produtiva e contribuam para um mundo cada vez mais renovável”, explica André Becher, Gerente de Sustentabilidade.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina, líder no segmento de papel higiênico no Brasil e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras a partir de matéria-prima de fonte renovável. Nossos produtos e soluções estão presentes na vida de mais de 2 bilhões de pessoas, abastecem mais de 100 países e incluem celulose; papéis para imprimir e escrever; papéis para embalagens, copos e canudos; papéis sanitários e produtos absorventes; além de novos bioprodutos desenvolvidos para atender a demanda global. A inovação e a sustentabilidade orientam nosso propósito de “Renovar a vida a partir da árvore” e nosso trabalho no enfrentamento dos desafios da sociedade e do planeta. Com 100 anos de história, temos ações nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ).  Saiba mais em: www.suzano.com.br

Sobre a Sofidel

O Grupo Sofidel é um dos principais fabricantes de papel para uso higiênico e doméstico em todo o mundo. Fundado em 1966, o Grupo possui empresas controladas em 13 países – Itália, Espanha, Reino Unido, Irlanda, França, Bélgica, Alemanha, Suécia, Polônia, Hungria, Grécia, Romênia e Estados Unidos – com mais de 6.500 funcionários, receita líquida de 2.801 milhões de euros (2022) e capacidade de produção superior a um milhão de toneladas por ano (1.440.000 toneladas em 2022). “Regina”, a sua marca mais conhecida, está presente em quase todos os mercados de referência. Outras marcas do Grupo: Sopalin, Le Trèfle, Hakle, Softis, Nalys, Cosynel, KittenSoft, Lycke, Nicky, Papernet, entre outras. Membro do Pacto Global da ONU e do programa internacional Defensores do Clima da WWF, o Grupo Sofidel considera a sustentabilidade um fator estratégico quando se trata de crescimento e está empenhado em reduzir o seu impacto no capital natural e maximizar os benefícios sociais, tendo como objetivo a criação de valor agregado compartilhado para todos os stakeholders. As metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da Sofidel até 2030 foram aprovadas pela iniciativa Science Based Targets (SBTi) como consistentes com as reduções necessárias para manter o aquecimento bem abaixo de 2°C, de acordo com as metas do Acordo de Paris.