Polícia Militar mobiliza e promove ações na campanha pelo Dia do Laço Branco

Blitz educativa e panfletagem marcam as atividades pelo Dia do Laço Branco, comemorado neste domingo (6). As ações são uma iniciativa da Polícia Militar do Maranhão, executadas pelo Comando de Segurança Comunitária – Patrulha Maria da Penha e se realizam no domingo, das 8h às 10h, na Avenida Litorânea, após o parquinho. O objetivo é sensibilizar e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher.

“É uma data para reflexão social pelo fim da violência contra as mulheres, onde os homens são o foco da mobilização. Que os homens se juntem a esta causa, sejam parceiros e reforcem a luta contra toda forma de violência às mulheres. A Polícia Militar está engajada nessa missão para orientar, conscientizar e agir contra ocorrências desta natureza. Que toda a sociedade participe e se una a esta causa”, pontua a coordenadora da Patrulha Maria da Penha, coronel Augusta Andrade.

Esta é a quarta edição do evento realizado pela Polícia Militar, que este ano conta novamente com a blitz de foco educativo e a panfletagem para alertar sobre o tema. O evento obedece as normas sanitárias e de segurança contra o novo coronavírus. O Dia do Laço Branco é também o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, comemorado na mesma data. No Brasil, o lançamento oficial foi realizado em 2001.

A campanha surgiu de episódio ocorrido em 6 de dezembro de 1989, quando o jovem Marc Lepine, de 25 anos, invadiu a Escola Politécnica de Montreal, no Canadá e assassinou 14 mulheres à queima roupa. Em seguida, se suicidou. Antes do crime, ele havia ordenado aos homens que se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres e gritou: ‘Vocês são todas feministas!’. Em uma carta, Lepine disse ter cometido o ato por não suportar mulheres estudando engenharia, curso tradicionalmente dirigido ao público masculino. O crime mobilizou o país, levando um grupo de homens a elegeram o laço branco como símbolo da luta contra esta violência e adotar o tema ‘Jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência’.

Patrulha Maria da Penha

O trabalho do grupamento militar não parou durante a pandemia e até outubro, somam 10.558 mulheres atendidas; 19.676 visitas domiciliares e rondas realizadas; 10.390 medidas protetivas cadastradas; 122 prisões efetuadas; e 31 solicitações de apoio psicológico. Criada pelo Decreto 31.763, de 20 de maio de 2016, a Patrulha Maria da Penha é ação do Governo do Estado, coordenada pelas secretarias estaduais de Segurança Pública (SSP) e da Mulher (SEMU). É formada de policiais qualificados para lidar com mulheres em situação de violência doméstica. Na estruturação física, conta com viaturas para visitas e rondas e apoio dos órgãos de referência.

O serviço é acionado após registro de boletim de ocorrência em delegacia e solicitação de medida protetiva. Após 48 horas – prazo de definição da medida -, o oficial de justiça comunica o agressor com a determinação de seu afastamento imediato da vítima. Após esta etapa, a equipe da Patrulha acompanha a vítima por meio de visitas domiciliares.