Paris 2024: os uniformes olímpicos que ganharam destaque no mundo da moda
As Olimpíadas de Paris 2024 não foram apenas um espetáculo de esportes, mas também uma vitrine de moda que refletiu a diversidade cultural e a inovação do design de cada país. Os uniformes das delegações tiveram um papel fundamental para os jogos e revolucionaram o conceito da moda esportiva.
Combinando estilo, símbolos nacionais e tendências de alta costura, as roupas utilizadas pelos atletas surpreenderam os espectadores e também os especialistas do mundo fashion. Revistas renomadas como Forbes, Vogue e GQ destacaram os grandes impactos dos uniformes que uniram tradição e modernidade.
Uniformes memoráveis
Entre os países que mais se destacaram, Taiwan — ou Taipé Chinês —, Mongólia, Haiti e Canadá foram os mais glorificados no mundo da moda nesta edição do evento. As revistas Forbes e Vogue consideraram os uniformes destas nações únicos e significativos.
Os uniformes taiwaneses utilizados na abertura dos jogos foram desenhados por Justin Chou, da marca JUST IN XX. A inspiração para os ternos sob medida veio da obra “Mountain Range of Taiwan”, do artista Paul Chiang. O tecido estampado com ondas azuis representa a beleza natural de Taiwan, e os detalhes artesanais feitos com fibra de banana trançada refletem a tradição e a sustentabilidade.
A Mongólia, por sua vez, causou um grande impacto com as roupas desenhadas pela marca Michel & Amazonka. Inspirados no tradicional deel mongol, os trajes apresentaram uma silhueta moderna e ornamentada, com bordados intrincados que homenagearam símbolos nacionais. Os uniformes, que, segundo a Forbes, levaram dezenas de horas para serem confeccionados, mostraram o compromisso com a cultura e a história do país.
Já os haitianos, em meio a desafios políticos, trouxeram em suas roupas criadas pela designer Stella Jean uma mensagem de esperança e renovação. Em parceria com o artista Philippe Dodard, as peças combinavam cores vibrantes e materiais reciclados, representando o espírito resiliente da nação.
O Canadá, equipado pela marca Lululemon, trouxe um toque de funcionalidade ao estilo. Os uniformes não apenas impressionaram com suas estampas carmesim brilhantes, mas também em termos de adaptabilidade. Com zíperes magnéticos e alças de puxar, os trajes foram projetados para diferentes corpos e habilidades, enfatizando o conforto e a performance.
O tiro olímpico e a ficção futurista
No campo do tiro olímpico, o impacto da moda foi igualmente notável, segundo a revista GQ. A disputa de equipe mista de carabina de ar comprimido de 10 m mostrou como o esporte e a moda podem se entrelaçar de forma impressionante.
Huang Yuting e Sheng Lihao, do Time China, competiram em trajes amarelos e vermelhos futuristas que lembravam estilistas londrinos emergentes. Mas a equipe não foi a única a se destacar: todos os uniformes combinaram, de alguma maneira, estilo e tecnologia.
Os trajes de tiro, feitos de materiais rígidos e pesados, são projetados para oferecer precisão e estabilidade aos atletas, uma necessidade essencial no esporte. Os acessórios são igualmente importantes, como os sapatos, que devem ser firmes e ajustados.
Eles não são apenas funcionais, mas também refletem uma estética do mundo dos jogos de ficção científica, com cores vibrantes e design inovador. Para os praticantes, é possível encontrar equipamentos semelhantes, bem elaborados, ou então mais discretos, como a pistola C11 Airgun.
As Olimpíadas de Paris 2024 provaram que a moda esportiva continua a evoluir, unindo tradição, inovação e funcionalidade. Os uniformes não apenas representaram seus países com orgulho, mas também mostraram ao mundo como a moda pode ser uma poderosa ferramenta de expressão cultural.