Othelino repudia assassinato de petista e estupro de parturiente
Na sessão plenária desta terça-feira (12), o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), repudiou o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), vítima de intolerância política. O parlamentar também falou sobre outro crime que chocou o país, na última semana, cometido pelo anestesista Giovanni Quintella, que violentou uma mulher durante o parto.
Em seu pronunciamento, Othelino Neto afirmou que nada justifica a forma cruel com que Marcelo Arruda foi assassinado, vitimando não só a ele, mas toda a família, pois deixa esposa e quatro filhos. O chefe do Legislativo maranhense ressaltou, ainda, que há muitos anos não se via acontecer crimes dessa natureza no Brasil.
“Marcelo Arruda foi assassinado de forma absolutamente covarde e injustificável. Nenhuma divergência justifica um ato de estupidez e de violência como aquele. O que leva alguém ao extremo da estupidez, da loucura, da maldade, da desumanidade, de se sentir no direito de tirar uma vida porque o cidadão, que estava comemorando o seu aniversário, homenageava um líder político?”, assinalou o parlamentar.
Othelino disse também que, tão lamentável quanto o crime bárbaro cometido por um policial penal, provando que não tem a mínima condição de portar uma arma, é ver o próprio presidente da República, em muitos momentos, dar declarações genéricas que estimulam a radicalização e a violência.
“É óbvio que o presidente da República não é culpado no aspecto legal ou criminal pelo ocorrido, mas ele tem a responsabilidade política por estimular a violência e o uso de armas e, certamente, será responsabilizado no momento em que for analisado por Deus. Esse, sim, fará o julgamento daqueles que cometem ou estimulam esse tipo de violência”, declarou.
Violência
Ainda na sessão plenária, o chefe do Parlamento Estadual também repercutiu o estupro sofrido por uma mulher, em São João de Meriti (RJ), que foi violentada durante o parto pelo anestesista Giovanni Quintella.
“Aquilo chocou a todos, imaginar que uma mulher, no momento do parto, pudesse sofrer aquele tipo de violência. Infelizmente, percebemos no dia a dia vários tipos de violência contra a mulher, desde o feminicídio às agressões verbais, violência psicológica e diversas formas de constrangimento. Mas, essa realmente nos assustou ainda mais”, lamentou Othelino Neto, desejando que crimes como esse parem de acontecer.
“Que este anestesista perca o registro e que o Conselho Regional de Medicina, de nenhuma forma, proteja ou protele a punição deste profissional. Que a Justiça cumpra o seu papel e o mantenha fora de circulação, porque ele é um perigo para a sociedade”, finalizou.