Novo canil da Polícia Civil vai reforçar operações contra o tráfico de drogas
Reforço às ações de combate ao crime, principalmente o tráfico de drogas, a nova estrutura do canil da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc) representa mais um avanço na segurança pública. O Núcleo de Operações com Cães da Senarc conta com quatro cães treinados identificar drogas, armas de fogo e munição, além de terem preparo para captura de suspeitos, com apoio policial.
Os ‘cães policiais’ são das raças pastor alemão, belga malinois e cocker spaniel inglês. A seleção ocorre, inicialmente, considerando as características genéticas especificas para exercer a função de trabalho. O treino envolve socialização e habituação, para torná-los aptos à captura e farejamento dos produtos. Esse processo dura cerca de oito meses.
A próxima etapa é a formação específica, quando será apresentado ao animal odores de maconha, cocaína e derivados, além de drogas sintéticas, arma de fogo e munição. Só então, o cachorro está preparado para as operações. Os filhotes destes animais, que serão os novos cães policiais, são submetidos aos mesmo treinamento.
“Os cães de detecção são de suma importância para a atividade policial, pois, eles nos auxiliam na busca por material ilícito escondido, geralmente, drogas e armas. A ação deles nos garante economia de tempo e de efetivo”, pontua o coordenador do Núcleo de Operações com Cães, Diego Santos.
O Núcleo de Operações com Cães da Senarc funciona no prédio da Superintendência Estadual de Investigação Criminal (Seic), no bairro de Fátima e conta com quatro baias, área administrativa, espaço gramado pra treino dos cães.
Com apoio destes animais, já foram apreendidas cerca de três toneladas de drogas diversas, em operações das equipes da Senarc, informa o delegado. “O objetivo é que esse trabalho seja ampliado e possamos somar, ainda mais, no êxito das ações da Polícia Civil no estado”, ressalta Diego Santos. O uso de cães treinados para ações policiais iniciou em novembro de 2016.