SÃO LUÍS – Empresários e representantes de entidades do setor produtivo participaram, no dia 2 de maio, na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), da apresentação do Plano Maranhão 2050, elaborado pelo governo do estado. A iniciativa é vista como o primeiro plano estratégico de longo prazo do Estado do Maranhão, com o objetivo de construir estratégias para promover o desenvolvimento e gerar oportunidades para toda a população, articulado com o setor produtivo e demais setores da sociedade.

Recebidos pelo vice-presidente executivo da Federação e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Celso Gonçalo, o secretário de Estado de Planejamento e Orçamento do Maranhão (SEPLAN), Vinícius Ferro, e o secretário adjunto, Roberto Matos, fizeram a exposição do Plano à iniciativa privada e anunciaram que o documento será lançado oficialmente, em breve, pelo poder público.

“O benefício desse plano é que nós, empresários, vamos poder planejar os nossos negócios a longo prazo, confiando que o setor público vai fazer a sua parte durante esse período. Para nós, do setor industrial, que administramos projetos sempre a longo prazo, esse plano traz uma segurança muito grande”, revelou Celso Gonçalo, anfitrião da reunião técnica com a SEPLAN, que reuniu entidades como a FAEMA, ACM-MA, SEBRAE, FCDL, entre outras.

O secretário da SEPLAN, Vinícius Ferro apontou que o grande diferencial do Plano Maranhão 2050 é que governo estadual vai institucionalizar, a longo prazo, diretrizes que induzam o desenvolvimento socioeconômico integrado do Maranhão e reduzam as desigualdades sociais e regionais do estado, para que seja um plano de Estado e não somente um plano de governo.

“Dessa forma, vamos acompanhar a melhoria dos indicadores que perpassam pelo Estado do Maranhão. Entendemos que, junto com o setor produtivo, o setor público irá conseguir apoiar cada vez mais essas políticas públicas, trazendo desenvolvimento para o nosso Estado”, destacou o responsável pela pasta.

O secretário-adjunto da SEPLAN, Roberto Matos, que fez a apresentação técnica do Plano aos representantes das entidades empresariais, abordou um dos eixos do documento mais relacionado à indústria, e que tem foco no adensamento das cadeias produtivas.

“O Plano Maranhão 2050 tem uma área de resultado específico, que chama Economia Próspera Inclusiva, que é pensando em como agregar valor à produção. O Maranhão tem o problema de ter uma economia de enclave, a gente exporta muitos produtos in natura, então a ideia desse Plano também é a gente qualificar a mão de obra, a gente gerar valor agregado, adensar as cadeias produtivas, então essa é a etapa prioritária para a indústria. A ideia é que o Estado aumente a quantidade de ações voltadas para a agroindústria, para o beneficiamento da produção também”, explicou.

A proposta do governo é que o Plano Maranhão 2050 seja lançado ainda neste semestre, em um grande evento do poder público em conjunto com a iniciativa privada, onde serão apresentadas as empresas instaladas no Maranhão, assim como seus produtos, e o potencial do Maranhão para sustentabilidade e atração de investimentos.