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MPMA e parceiros realizam seminário sobre arborização urbana

Foi aberto na manhã desta segunda-feira, 21, o seminário “Arborização urbana e árvores centenárias no Município de São Luís”, realizado pelo Ministério Público do Maranhão, por meio da Escola Superior (ESMPMA), em parceria com o Fórum Estadual de Educação Ambiental do Maranhão, Escola Ambiental do Maranhão e o Instituto Municipal de Paisagem Urbana de São Luís (IMPUR).

O procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, deu as boas-vindas aos participantes da atividade, que acompanharam as discussões de forma presencial, no auditório do Colégio de Procuradores de Justiça da PGJ, e de forma on-line, pelo portal da ESMP no Youtube.

O chefe do Ministério Público do Maranhão ressaltou a importância do trabalho de arborização na cidade de São Luís, principalmente de preservação das árvores centenárias, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população. “São Luís é uma cidade histórica e que merece ser bem conservada e bem tratada. Nós temos que cuidar muito bem do nosso patrimônio ambiental”, reforçou.

Manifestaram-se, ainda, para enfatizar a relevância da temática abordada a presidente da Comissão de Gestão Ambiental do MPMA, procuradora de justiça Mariléa Campos dos Santos Costa, a desembargadora Francisca Galiza, que representou o Núcleo Socioambiental do Tribunal de Justiça do Maranhão, o presidente do Impur, Walber da Silva Pereira Filho, a coordenadora da Escola Ambiental do Maranhão, Kricielle Muniz.

Também participaram dos debates o promotor de justiça Cláudio Rebêlo, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de São Luís, e o presidente do Fórum Estadual de Educação Ambiental, Sálvio Dino Júnior.

A diretora da ESMP, Karla Adriana Farias Vieira, explicou a metodologia do seminário, que terá culminância com a capacitação de agentes jovens ambientais para a realização do trabalho de campo de catalogar e inventariar as árvores centenárias de São Luís. “Só conseguiremos fazer bem o trabalho de cuidar do nosso patrimônio ambiental conhecendo com detalhes a realidade. Daí a necessidade desse diagnóstico, para, a partir dele, preservarmos as árvores existentes e promovermos a arborização com mais eficiência”, afirmou.

PALESTRAS

Como parte da programação do seminário, o promotor de justiça Fernando Barreto Júnior, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e coordenador do Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural do MPMA, ministrou a palestra intitulada “O tombamento dos bens da natureza”.

O membro do Ministério Público discorreu sobre os diversos códigos florestais aprovados no país, desde o de 1934, até o de 2012, que dispõem sobre a proteção da vegetação nativa.

Em seguida, a professora do Departamento de Fitotecnia e Fitossanidade da Universidade Estadual do Maranhão Ariadne Enes Rocha, que tem doutorado em Agronomia, abordou o tema “Arborização Urbana”.

A professora destacou que a efetivação de um projeto de arborização está em consonância do objetivo de desenvolvimento sustentável nº 11 da ONU, que busca tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.