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Saúde

Morte do ator Luís Gustavo de câncer de intestino serve de alerta sobre a doença

A morte do ator Luís Gustavo, no último domingo (19), em decorrência de complicações de um câncer de intestino serviu de alerta sobre a doença no mês dedicado à conscientização sobre esse tipo de tumor. A doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é atualmente o segundo tipo de tumor mais comum entre homens e mulheres. Idade e fatores genéticos associados a maus hábitos de alimentação, excesso de peso e sedentarismos são considerados as principais causas de riscos para o desenvolvimento deste câncer.

De acordo com o Inca, o câncer de intestino engloba tumores que se iniciam na parte do intestino grosso denominado de cólon, no reto (o final do intestino) e o ânus. Por isso, a doença também é conhecida como câncer de cólon e reto ou colorretal.

Os principais sintomas da enfermidade, que costuma ser silenciosa no início, são: sangue ou mucosa nas fezes; alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre); dor ou desconforto abdominal; fraqueza e anemia; perda de peso (sem causa aparente); fezes escuras e muito finas, entre outros. Além disso, o Inca chama atenção que esses sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose e úlcera gástricas, por isso é necessário que esses sintomas sejam investigados por um médico, para ter um diagnóstico correto e, assim, ter um tratamento específico.

A boa notícia é que o câncer de intestino é tratável e atinge altos níveis de cura quando diagnosticado precocemente. Dessa forma, a detecção precoce do câncer é uma das principais estratégias para encontrar o tumor numa fase inicial e possibilitar uma maior chance de cura. O Inca destaca também que a detecção pode ser realizado por meio de exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos. Os dois exames principais para rastrear tumores no cólon e reto são: pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias (colonoscopia ou retossigmoidoscopias).

De acordo com o cirurgião oncológico do Corpo Clínico da Oncoradium São Luís, Rede Onco, Leoberth Silva Araújo, a partir dos 50 anos – idade considerada como um dos fatores de risco – é importante buscar atendimento para rastrear o câncer de intestino. “Quem teve algum parente do primeiro grau acometido por câncer intestinal, deve iniciar o rastreio aos 40 anos”, reforça.

O médico recomenda, ainda, o controle do peso, a prática de atividades físicas, evitar o tabagismo, assim como manter uma alimentação saudável e rica em fibras como forma de prevenir a doença. “Devemos sempre buscar uma alimentação saudável composta, principalmente, por alimentos naturais como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes, e evitar processados”, orienta.

Tratamento

Tendo em vista que o câncer de intestino é tratável e frequentemente curável, após o diagnosticado com a biópsia, o tratamento a ser adotado é totalmente individualizado, uma vez que será levado em conta a localização, tamanho e presença ou não de lesões à distância, ou seja, em outros órgãos. De acordo com o Leoberth, é possível lançar mão desde a cirurgia até o tratamento com quimioterapia e radioterapia durante o tratamento. “O câncer de intestino é tratável quando diagnosticado de forma precoce e com grandes possibilidades de cura”, assegura.    

Sobre a Rede ONCO

Criada em 2010 por médicos oncologistas, a Rede ONCO surgiu para atender a grande demanda de pacientes do sul do Maranhão, sul e sudeste do Pará e norte do Tocantins (o chamado Bico do Papagaio). Desde sua fundação com o complexo de Imperatriz, o centro de prevenção e tratamento do câncer conta com infraestrutura de atendimento completa, tecnologia de ponta, pro?ssionais altamente capacitados e atendimento ao paciente de forma humanizada, com muito respeito, transparência e total acolhimento. Hoje, é uma rede com várias unidades de atendimento nas regiões Norte e Nordeste e que tem planos de crescer ainda mais.