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MERGE chega ao Brasil em 2026 para consolidar sua presença na América Latina

Após passar por Madri e Buenos Aires, o encontro internacional sobre Web3 aterrissará em São Paulo de 17 a 19 de março, com forte foco no ecossistema institucional de ativos digitais.

O evento MERGE, que em suas duas primeiras edições percorreu Madri (Espanha) e Buenos Aires (Argentina), já tem novo destino: São Paulo, Brasil.

Entre os dias 17 e 19 de março de 2026, a cidade será palco de um encontro que promete reunir instituições financeiras, reguladores, empresas de tecnologia e líderes do ecossistema Web3 em um dos mercados mais dinâmicos da região.

Brasil, epicentro cripto

De acordo com a organização, o Brasil lidera a adoção institucional de ativos digitais na América Latina, graças a um ambiente em que bancos, fintechs, órgãos reguladores e grandes corporações impulsionam a inovação e desenvolvem projetos que definem tendências no uso de soluções descentralizadas como blockchain e criptomoedas.

Paula Pascual Cortés, CEO da MERGE, destacou o ritmo acelerado de expansão do evento: “Três países em menos de dois anos… Sabemos, é insano, mas adoramos desafios. Espanha, Argentina e agora: Brasil!”.

A executiva ressaltou que o objetivo é criar o maior evento institucional Web3 da América Latina, funcionando como porta de entrada do ecossistema global para a região.

Um programa com dois momentos-chave

● 17 de março: MERGE Institutional (acesso exclusivo): mesas-redondas privadas sobre regulação e ativos digitais, almoço VIP, Institutional Summit e jantar de networking.

● 18 e 19 de março: MERGE Conference (Golden Hall, World Trade Center): palestras, painéis, área de exposição, rodadas de networking, Startup Contest, almoço VIP e happy hour.

Com esta terceira edição, o MERGE busca consolidar-se como uma ponte entre a inovação global e o mercado latino-americano, oferecendo um espaço onde líderes do setor possam debater, firmar parcerias e explorar novas oportunidades no universo Web3.

Mas, por que o Brasil?

O Brasil, em particular, reforça seu papel dentro deste ecossistema. Recentemente, a Circle, empresa responsável pela stablecoin USDC, anunciou um acordo estratégico com a HiFi Bridge para facilitar o envio de remessas corporativas entre Estados Unidos, Brasil e Hong Kong.

Essa colaboração marca a integração oficial da HiFi Bridge na Circle Payments Network (CPN), um passo essencial para ampliar o alcance do USDC no segmento de negócios entre empresas (B2B) no país.

Dados do Banco Central e do Trading Economics revelam que o Brasil recebeu 330 milhões de dólares em remessas apenas em maio de 2025.

Além de sua participação na expansão do USDC, o Brasil avança de forma consistente no desenvolvimento da tokenização.

Foto: Freepik