Mercado Bitcoin tem alta de 177% no volume de negócios com lançamento recorde de produtos

O Mercado Bitcoin, maior corretora de criptoativos da América Latina, registrou um aumento de de 176,8% no volume de negócios em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado. A negociação foi puxada pela listagem recorde de 17 ativos, com destaque para Solana (criptomoeda muito aguardada pelos investidores , além de vários fan tokens. O mundo do metaverso surpreendeu com o Mana, que figurou  entre os três ativos mais negociados no mês.  

No mês, o volume  de negócios ficou em R$ 2,81 bilhões. No acumulado do ano, o Mercado Bitcoin atingiu R$ 38,4 bilhões transacionados, 7x maior do que registrou no mesmo período do ano passado. O aumento do volume de negócios vem acompanhando a expansão da base de clientes, que chegou a 3,2 milhões de clientes em novembro, 54% a mais do que no mesmo mês de 2020. 

Com as listagens do mês passado, os clientes da corretora contam agora com 83 ativos à disposição na plataforma. Para se ter uma ideia da expansão na gama de produtos, o Mercado Bitcoin começou o ano com 22 criptoativos. Segundo o Diretor Financeiro da Exchange, Gustavo Zeno, o plano é terminar o ano com aproximadamente 100 ativos listados, entre eles mais de 10  de tokens ativos lastreados em ativos reais estruturados pela nossa empresa MBDA que geram uma rentabilidade mais previsível, como se fosse uma “renda fixa”. “Esses lançamentos são importantes para que o investidor em criptoativos tenha o maior número possível de opções para diversificar a sua carteira”, diz o executivo.

Um dos mais aguardados lançamentos foi o da Solana, protocolo que facilita a criação de projetos descentralizados, como DeFis, e de NFTs. Por conta da sua escalabilidade, essa criptomoeda teve uma forte valorização este ano. O Mercado Bitcoin também apostou no engajamento do torcedor, com o lançamento de 6 fan tokens – o do Flamengo é um bom exemplo desse engajamento. Durante a final da Copa Libertadores da América, o token teve uma grande volatilidade, lembra Zeno, disparando quando o Flamengo empatou a partida. “Esse é um comportamento bastante comum em fan tokens como o do PSG, por exemplo”, complementa. 

O crescente interesse pelo metaverso fez o Mana, token nativo do universo virtual Decentraland listado em outubro pelo Mercado Bitcoin, responder por 11% do volume de negócios dentro da corretora já em novembro, logo depois de Bitcoin, com 26%, e Ethereum, com 13%. No fim do mês passado, a exchange começou a negociar outro token ligado ao Metaverso, o Sand.

Captação adicional – Essa expansão se refletiu no mês passado com o second closing da Série B: a captação de adicional de US$ 50,3 milhões para a rodada que começou em julho com uma captação de US$ 200 milhões na 2TM, a holding que controla o Mercado Bitcoin. O diretor financeiro lembra que esses recursos serão investidos em tecnologia, segurança da informação, novos produtos e em expansão via M&A, venture capital e plano de internacionalização do grupo. Desde julho, a 2TM adquiriu a gestora de investimentos ParMais e o Portal do Bitcoin, além de realizar investimentos na Tropix, Fingerprints DAO e Block4, empresas ligadas ao segmento de NFTs, os tokens não fungíveis.   

Sobre o Mercado Bitcoin: 

O Mercado Bitcoin é a maior plataforma de negociação de criptomoedas e ativos alternativos da América Latina. A empresa, que oferece liberdade, segurança e liquidez nas negociações, está entre as 25 exchanges mais confiáveis do mundo para negociar criptoativos, segundo estudo conduzido pelo Blockchain Transparency Institute (BTI). Com 3 milhões de clientes e mais de R$ 40 bilhões já negociados desde sua criação em 2013, a empresa está transformando a relação das pessoas com seu próprio dinheiro e democratizando o acesso a ativos alternativos com liquidez e segurança.