Marcos Caldas parabeniza Procon por fiscalizar preços abusivos aplicados a produtos da construção civil
O deputado Marcos Caldas (PTB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão de quarta-feira (15), para parabenizar a direção do Procon, que, em atendimento ao apelo que ele fez na semana passada, iniciou uma ação de fiscalização em São Luís contra preços abusivos aplicados a produtos utilizados na construção civil, como tijolos, telhas, cimento e ferro.
“Agradeço ao Procon, mas quero que essa fiscalização estenda-se a outras regiões do Maranhão, como é o caso do Baixo Parnaíba, Munim e Itapecuru, dentre outras”, disse o parlamentar.
Ele salientou que não há justificativa para que o preço do tijolo aumente em até 50%, quando se sabe que o produto é fabricado apenas com barro e água, sem qualquer outro insumo. No entendimento do parlamentar, o preço do ferro é que puxa a elevação dos demais produtos do setor.
Caldas disse ainda que é uma situação que deve ser analisada, porque há empresários lucrando muito com essa situação, em detrimento das pessoas de pequeno poder aquisitivo que tentam reformar ou construir um imóvel.
CPI
Marcos Caldas pediu apoio da Comissão de Obras da Assembleia, para que também se empenhe nesse processo e disse que o Procon deve estender sua fiscalização a outros produtos, como os componentes da cesta básica e de medicamentos.
“Nós estamos enfrentando uma das mais graves crises econômicas da história. Mesmo assim, há elevação abusiva de preços em todos os segmentos. O setor da alimentação é um deles. O preço da carne bovina teve uma disparada. Deve também passar por uma rígida fiscalização. E eu pretendo pedir aos proprietários dos grandes frigoríficos que expliquem as razões desse aumento”, afirmou.
O deputado disse ser proprietário de uma psicultura, mas alegou que o preço do peixe que comercializa está congelado há vários anos. Eele explicou que isso acontece porque quando os fornecedores de ração aumentam o preço do produto, ele procura outra empresa, com preços mais acessível, para não prejudicar o consumidor.