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Maranhenses são escolhidos por Alok para time de Free Fire

Eles são sete: Dann, Kant x, Davzin, Reizão, Rocks x, Gordin e Gagão. Sete maranhenses que apostaram o talento no Free Fire, venceram todas as partidas em uma seletiva com 11 mil competidores e se tornaram o primeiro time do DJ Alok, intitulado “Fuego”, a disputar a Liga Brasileira de Free Fire (LBFF).

O time de São Luís estreou na disputa no último dia 11 de fevereiro na Série B do campeonato. Segundo Davzin, integrante do elenco de Fuego, o time nem imaginava que o DJ pretendia montar um time próprio. “A gente já jogava juntos aqui no Maranhão, só que em campeonatos amadores. Então, o Alok fez um campeonato chamado ‘Alok Game Changer’, em que ele abriu inscrições para a comunidade e nós fomos os únicos a nos destacarmos entre 11 mil inscritos”, explicou o jogador profissional.

“Garantir a vaga no time dele foi algo que nenhum de nós esperávamos. A gente foi pra jogar o campeonato, fomos campeões da comunidade e numa live no dia da final do campeonato, ele brincou dizendo que se ninguém contratasse a gente, ele ia contratar. Uma semana depois, a equipe dele entrou em contato e surgiu o contrato”, contou Davzin.
A vaga na Série B da LBFF foi comprada por Alok, que decidiu criar o time para incentivar o crescimento da equipe e dar oportunidade de seguir carreira profissional na modalidade.

“Meu intuito no Free Fire sempre foi dar oportunidade às pessoas. Acredito no jogo como forma educativa e também de inclusão social. Por isso, resolvi montar um time chamado de Fuego e coloca-los para disputar a série B do torneio. Tenho certeza de que esses meninos podem ir longe não apenas dentro do Free Fire, mas na vida”, disse o DJ.

Para cumprir esse desafio, Davzin diz que a equipe tem treinado várias horas por dia. “A nossa rotina está muito puxada agora por causa do campeonato brasileiro de Free Fire, porque a gente treina, em média, 11 horas por dia. A gente começa às 13h e termina meia-noite”, disse.

Com 36 times no páreo, a LBFF tem transmissão ao vivo no YouTube do e-SporTV e também na BOOYAH!. Na competição, o campeão e o vice-campeão avançam diretamente para a Série A.

Os classificados entre a terceira e a décima posição vão para o Grupo de Acesso e brigam contra times que jogaram a Série A por uma vaga na elite.

“A experiência de ser um profissional gamer é incrível. Não é fácil, porque requer muito tempo, dedicação, esforço. A minha dica sempre é não desistir. Seguir em frente que dá certo, sim”, disse.

 

Fonte: G1 Maranhão