Maranhenses são destaques no enfrentamento da crise nacional
O dia 8 de Janeiro de 2023 ficará marcado para a história. Uma semana depois da festa democrática de posse do presidente Lula, o Brasil ficou estarrecido com os ataques terroristas aos palácios dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Milhares de extremistas políticos destruíram patrimônios públicos e, acima de tudo, tentaram atacar a democracia.
Nesse cenário caótico, surgiram figuras centrais para o enfrentamento da crise. Todas elas maranhenses ou que fizeram carreira no Estado. A primeira foi o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ex-governador do Estado, que foi rápido, preciso e enfático no enfrentamento da crise, determinando o deslocamento da Força Nacional para mitigar os terroristas.
Como bom estrategista, Dino estabeleceu um QG de enfrentamento à crise dentro do próprio Ministério da Justiça, numa clara mensagem de que o Estado não se intimidaria com as tentativas golpistas.
O ex-governador do Maranhão também foi ágil para formatar o decreto assinado pelo presidente Lula, determinando a intervenção federal na Segurança Pública do Distrito Federal.
O escolhido para ser interventor foi Ricardo Garcia Cappelli, jornalista e secretário-executivo do ministério da Justiça e da Segurança Pública, que foi secretário de comunicação no governo do Maranhão.
De pronto, Capelli foi a campo, comandar pessoalmente as forças de segurança, cumprindo a missão que recebeu de Lula e Flávio Dino. Cerca de uma hora depois, a crise estava contornada, os terroristas foram retirados da Praça dos Três Poderes. No dia seguinte, mais de 1500 pessoas foram detidas, identificadas e levadas à carceragem.
Já no Congresso Nacional, o deputado federal Rubens Pereira Jr. (PT-MA) foi designado para ser o relator do Decreto de Intervenção. Em seu relatório, o parlamentar maranhense foi enfático em apontar a demora dolosa do Governo do Distrito Federal no enfrentamento à crise. “Neste caso em específico, o governo do Distrito Federal falhou em dar segurança à Praça dos Três Poderes e às sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, numa omissão gravíssima que trouxe muitos prejuízos materiais e imateriais. Sendo assim, o poder executivo convoca o Congresso Nacional, de forma extraordinária, para que as devidas providencias sejam tomadas e a ordem seja reestabelecida” destacou Rubens Jr.
O relatório do deputado Rubens Pereira Jr autorizando a intervenção foi aprovado por unanimidade pelo Plenário da Câmara dos Deputados e seguiu para deliberação do Senado Federal.