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Maranhão cria 2,5 mil empregos formais em julho de 2023

O Maranhão teve um saldo positivo de 2.586 empregos formais em julho. Foram 20.932 admissões e 18.346 rescisões no período. Os três municípios com maior saldo no estado são a capital São Luís (+687), Santo Antônio dos Lopes (+295) e Aldeias Altas (+217). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira, 30/8, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os novos empregos contribuíram para que em julho o Maranhão tivesse um estoque total de 595.714 pessoas com empregos formais. No acumulado do ano, o saldo positivo é de 16.862 registros com carteira assinada. O saldo entre janeiro e julho representa 58,1% dos 29.016 dos últimos 12 meses. No período de um ano foram contratadas 251.292 pessoas e houve 222.276 desligamentos.
 

No acompanhamento do Novo Caged, o estado teve desempenho positivo nos cinco grandes grupos avaliados. O maior saldo de empregos formais foi no setor de serviços, com 804 novos postos de trabalho. Em seguida vêm a Construção Civil (+608), o Comércio (+500), a Indústria (+456) e a Agropecuária (+218).
 

NACIONAL — Os dados do Novo Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de Serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e Comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.

REGIÕES — Todas as cinco regiões do país apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste lidera a lista, tendo criado praticamente metade de todos os 142,7 mil postos no mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.

Em seguida aparece o Nordeste, onde os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. O Centro-Oeste ocupa a terceira posição, com 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso.

Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e a liderança do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.

ESTOQUE — O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2013,23.

No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.

No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.

Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).