Magalu passa integrar a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3

O Magalu, a empresa que está digitalizando o varejo brasileiro, acaba de ser incluído, pela primeira vez, na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, a bolsa de valores brasileira. O indicador avalia a performance das empresas nos quesitos ESG, sigla em inglês para “environmental, social and governance” (ambiental, social e governança). A carteira 2022 do ISE é formada por ações de 46 empresas, de 27 setores. “Fazer parte desse grupo é motivo de muito orgulho para nós e sinaliza que nossas ações estão no caminho certo”, afirma Graciela Kumruian, diretora executiva de Clientes, Integração e Sustentabilidade. “Ser uma companhia cada vez mais sustentável é prioridade para o Magalu.”

O Magalu foi criado em 1957 com o propósito de democratizar o acesso àquilo que era restrito a poucos brasileiros, como a máquina de lavar roupas e a televisão. A empresa, fundada por Luiza Trajano Donato, tornou-se nacionalmente conhecida sob a gestão de outra liderança feminina, Luiza Helena Trajano. Ambas imprimiram uma forte cultura de responsabilidade empresarial e adotaram ações relacionadas à diversidade e à inclusão social e de gênero, de maneira intuitiva, quando esses termos ainda eram praticamente desconhecidos no Brasil e no mundo.

A cultura Magalu, que combina competitividade empresarial e responsabilidade social, vem sendo reforçada nos últimos anos, sob o comando de Frederico Trajano, CEO da companhia desde 2016. O Magalu está, por exemplo, entre as 10 empresas listadas na B3 com mais mulheres no conselho de administração. A companhia é também uma das pioneiras no país na adoção de ações afirmativas, como o programa de trainee exclusivo para pessoas negras. O objetivo do programa, lançado em 2020 e repetido no ano passado, é aumentar o número de negros em posição de liderança na companhia.

Ativismo no combate à violência contra a mulher 

O combate à violência contra a mulher é uma das causas da companhia. O engajamento estruturado do Magalu começou em 2017,  após a morte de uma colaboradora, assassinada pelo marido. A tragédia evidenciou a necessidade de intervenção da empresa para combater um problema endêmico no Brasil. Desde então, o Magalu criou o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias vítimas de violência. Qualquer colaborador da companhia pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro. 

Em 2019, o Magalu criou um botão de denúncia de violência dentro de seu Superapp. Por meio dele, qualquer pessoa pode pedir ajuda. Em junho de 2020, o botão ganhou uma nova função e foi remodelado, oferecendo acesso direto — via chat — ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. O recurso permite que a denúncia seja feita online, por texto. Atualmente, o Magalu trabalha em parceria com a ONG Justiceiras, que presta atendimento multidisciplinar de acolhimento e apoio a vítimas em até 24 horas.

Na frente ambiental, a empresa vem adotando uma série de ações para reduzir seu impacto sobre o meio-ambiente. Atualmente, 45% das unidades operacionais do Magalu, como lojas e centros de distribuição, usam 100% de energia renovável, gerada por usinas solares, eólicas e por pequenas centrais hidrelétricas. Em 2021, o Magalu instalou 250 pontos de coleta de lixo eletrônico em suas lojas. Em menos de um ano, foram recolhidos aproximadamente uma tonelada desse tipo de resíduo. O material é então descartado de forma ambientalmente correta, por meio de uma parceria com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (Abree), que tem empresas homologadas para realizar esse serviço. A meta é, até março deste ano, transformar 500 lojas da rede em pontos de coleta. 

Também em 2021, a companhia começou a fazer entregas com caminhões 100% elétricos. A frota atual conta com 51 veículos, que emitem zero poluentes e menos gases de efeito estufa. Para chegar a ações mais efetivas de redução e mitigação de danos ambientais, o Magalu utiliza ferramentas para mensurar o impacto de suas operações, como o inventário de emissões de gases do efeito estufa (GEE), adotado em 2017. A companhia também aderiu ao Programa Brasileiro GHG Protocol, do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (FGVces), de forma a dar mais transparência aos dados que publica na plataforma do Registro Público de Emissões.

A direção do Magalu entende que sua sustentabilidade – ou seja, manter-se saudável no longo prazo – depende da saúde do planeta e do conjunto da sociedade, o que inclui os negócios de seus parceiros. Muitas vezes, dependendo da gravidade do cenário, é preciso agir rápido, como aconteceu em abril de 2020, quando a companhia lançou o Parceiro Magalu. Era início da pandemia de covid-19, quando milhares de varejistas de todos os portes tiveram que fechar as portas para conter a disseminação do vírus. Graças a um conjunto de ferramentas de uso intuitivo e estímulos como a redução de taxas, a iniciativa digitalizou milhares de pequenos varejistas, que passaram a vender pelo marketplace do Magalu. Hoje, já são mais de 120 000 sellers vendendo na plataforma da companhia, que tem como um de seus propósitos ajudar a digitalizar o varejo brasileiro. 

Sobre o Magalu

O Magalu é o maior ecossistema para comprar e vender no Brasil, uma plataforma digital, com pontos físicos e calor humano. Desde maio de 2011, a companhia é listada no Novo Mercado da B3. Nos últimos anos, fez diversas aquisições, consolidando sua presença nacional. Além de 1.400 lojas em 21 estados do país, o Magalu conta com mais cinco marcas online: Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos e Estante Virtual – além de milhares de sellers em seu marketplace e um SuperApp com quase 38 milhões de usuários ativos. Atualmente, o Magalu emprega mais de 45 mil funcionários. Sua política de gestão de pessoas foi reconhecida com diversos prêmios.