MA  participa da Abertura Nacional da Colheita da Soja no Piauí

O vice-governador Carlos Brandão participou da Abertura Nacional da Colheita da Soja nesta quinta-feira (17). O evento realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) aconteceu em Sebastião Leal, no Piauí, e reuniu produtores e especialistas em oleaginosas de todo o país.

É a primeira vez que o Piauí sedia o evento, que coincide com a melhor safra obtida pelo estado nos últimos 20 anos. No Maranhão, a soja foi o produto agrícola mais exportado em 2019, com mais de 80,9% de sua produção escoada, e tendo como maiores polos produtores as regiões sul, oeste, centro e leste maranhense. O Maranhão também fechou 2021 com um aumento de 5,6% na colheita de cereais, leguminosas e oleaginosas.

Em sua participação durante o evento, o vice-governador Carlos Brandão falou dos novos investimentos no Maranhão e das políticas para o campo. 

“Eu acredito na integração entre governo e empresário para gerar emprego e renda. Temos agora um grande investimento para construir um novo porto chinês na região norte do Maranhão, com investimento de R$ 2 bilhões, com a expansão das nossas ferrovias. Além disso, vamos dar continuidade a esse trabalho de regularização fundiária que está sendo feito pelo colegiado de corregedores do Matopiba. Isso vai trazer para o campo paz, segurança política, segurança jurídica e, acima de tudo, emprego e renda, preservando as comunidades tradicionais, os quilombolas, os indígenas. Há espaço para todos na produção rural”, afirmou.

Junto com o vice-governador, compuseram a comitiva maranhense o secretário de Estado da Agricultura, Luiz Henrique Lula; e o secretário de Meio Ambiente, Diego Rolim. Também participaram o governador do Piauí, Wellington Dias, e outras autoridades do estado, bem como o ministro-chefe da Casa Civil do governo federal, Ciro Nogueira.

“O Maranhão faz parte dessas fronteiras agrícolas que trabalham a soja, e eventos como esse fortalecem a atividade. A atividade da soja é responsável em grande medida pela nossa balança comercial, por grandes ganhos que o Brasil tem. É um momento de conhecer as novas tecnologias e de intercâmbio entre os estados”, destacou o secretário de Agricultura, Luiz Henrique Lula. 

Para o secretário do Meio Ambiente, Diego Rolim, a comitiva maranhense conseguiu apresentar as boas práticas para o agronegócio. “Aqui estamos debatendo mudanças climáticas, a produção de forma sustentável e também a logística necessária. Estamos tentando viabilizar as licenças ambientais da expansão dos portos e das malhas viárias, justamente para que possamos escoar da melhor maneira, diminuindo os custos e cada vez mais gerando emprego e renda”, afirmou.

O presidente da Aprosoja falou da importância do investimento em infraestrutura para fortalecer o agronegócio. “A gente vem fazer esse contato com o produtor e ver realmente o que está acontecendo no Estado. O Maranhão, nós sabemos, tem em torno de 3 milhões e meio de hectares que podem ser utilizados para a agricultura, e pra isso precisamos de estradas, rodovias boas para o transporte de insumos”, avaliou.

Até 2021, o Governo do Maranhão já havia investido mais de R$ 1 bilhão somente na implantação e manutenção de rodovias que ajudam no escoamento da produção. Além disso, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) mantém um monitoramento permanente das rodovias estaduais em todo o Maranhão, a fim de identificar danos e realizar a recuperação.

O secretário executivo da Associação de Produtores de Soja e Milho do Maranhão (Aprosoja-MA), Sérgio Delmiro, ressaltou a importância do poder público no desenvolvimento do agronegócio. “É muito importante o Estado estar presente em momentos como esse. A região do Matopiba, inclusive o Maranhão, tem crescido muito na produção de soja. Então, quando o Governo se aproxima desse setor, a gente também consegue levar para o Maranhão todo esse conhecimento e desenvolvimento que o agro pode trazer para o estado”, disse.

O posicionamento de Delmiro foi reforçado pelo governador do Piauí, Wellington Dias, que considerou a importância da região Nordeste – além da região de Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) –, que é a que mais cresceu nas duas últimas décadas e tem demonstrado ter condições de dar retorno aos investimentos. “Trago aqui uma mensagem de otimismo: nós acreditamos no Brasil. E dentro do Brasil, nós acreditamos no Nordeste. E dentro do Nordeste, lugar para investir é nesta região, que tem um grande potencial”, enalteceu.