Judiciário promove curso de Justiça Restaurativa em Bacabal

A comarca de Bacabal encerrou nesta sexta-feira (8/7), o Curso de Facilitadores em Justiça Restaurativa: Círculos de Construção de Paz promovido pelo Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa (NEJUR) do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), por meio da Coordenadoria de Infância e Juventude e em parceria com a Escola Superior de Magistratura (ESMAM).

O curso iniciou nessa segunda-feira (4/7) e contou com a participação de 17 pessoas das comarcas de Bacabal e Vitorino Freire, dentre elas assistentes sociais, psicólogas, professores e servidores do Tribunal de Justiça.

O Curso de Facilitadores em Justiça Restaurativa aconteceu de 4 a 8 de julho e faz parte do Plano de Ação do Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa, que tem por objetivo a disseminação da cultura de paz, fortalecimento das iniciativas em Justiça Restaurativa em todo o Maranhão e formação de facilitadores para práticas restaurativas. Os próximos municípios a serem alcançados são Timon, Imperatriz e Balsas.

A Justiça Restaurativa utiliza metodologias e técnicas próprias, que visam a conscientização sobre fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflito e violência, ou seja, os conflitos que geram dano, concreto ou abstrato, são solucionados de modo estruturado. A Justiça Restaurativa oportuna protagonismo aos atingidos pela violência, estimula a responsabilização na reparação dos danos e cuida da vítima, conforme a Política Nacional de Justiça Restaurativa do Conselho Nacional de Justiça.

A psicóloga do CAPS do município de Vitorino Freire, Jaqueline Luiza Fortes, conta que a convite da juíza Josane Farias Braga, titular da 2ª Vara de Vitorino Freire, participou do Curso Básico em Justiça Restaurativa, sendo surpreendida pela temática. Nesse segundo momento em Bacabal, relata o quanto se sentiu acolhida e como esses dias a fizeram pensar nos atendimentos que realiza no seu ambiente de trabalho. “O quanto nos conectamos é surreal”, assim descreve o momento do curso em grupo e define que sai “renovada” e comprometida em praticar tudo que aprendeu.

A professora e facilitadora Ilvaneide Ferreira Carvalho compartilha a sua expectativa sobre a formação realizada. “A minha expectativa foi de formar facilitadores aptos a trabalhar as práticas restaurativas nos seus respectivos municípios. Cheguei com uma grande responsabilidade de trabalhar e desenvolver todo conteúdo com eles. Os alunos são excelentes, cada um com sua essência, absorveram da melhor maneira possível. Saio realizada e esperançosa”, concluiu.