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Economia

Investir na Bolsa: como começar em poucos passos

Se você deseja saber como começar a investir na bolsa, mas não sabe como, precisa ler este artigo até o final. Pois, ele foi feito para tirar as dúvidas comuns a maioria das pessoas sobre esse assunto. Desse modo, você terá a base necessária para dar os primeiros passos no mercado bursátil. Já que a bolsa de valores não é tão complicada como muitos pensam.

Muitas pessoas acreditam que investir na bolsa ainda seja um privilégio de poucos, como acontecia alguns anos atrás. No entanto, esse cenário mudou radicalmente com o avanço tecnológico no campo da informática. Atualmente a maioria das pessoas pode começar a investir nos mercados financeiros, pois eles se tornaram bem mais acessíveis.

Ou seja, hoje em dia, investir na bolsa não é uma atividade reservada a uma elite com uma quantia elevada de capital. Pois, pessoas físicas já podem abrir uma conta em qualquer corretora, acessar os mercados mundiais e negociar ações, commodities, fundos, índices, criptomoedas e muito mais. Essa democratização dos investimentos tem feito as bolsas mundiais apresentarem os maiores níveis de crescimento nos últimos anos.

Portanto, caso alguém ainda nutra o pensamento de que investir na bolsa não é para todos, ou pelo menos para a maioria, essa pessoa precisa se informar melhor. Posto que os mercados financeiros online já estão disponíveis em todos os lugares do mundo 24h. E os requerimentos são mínimos: um dispositivo eletrônico com acesso à internet e uma conta em uma boa corretora.

Como investir na bolsa usando CFDs

Geralmente cada país possui uma ou mais bolsas de valores, onde é simples para os cidadãos investirem. Contudo, se uma pessoa desejar investir em instrumentos financeiros de outro país, a burocracia é um pouco maior. Mas usando CFDs (Contratos por Diferença) é possível investir tendo instrumentos financeiros de outros países como subjacente.

De fato, existem muitas corretoras CFD sérias e regulamentadas no mercado que oferecem estes contratos, geralmente eles funcionam internacionalmente. Ou seja, pessoas de qualquer país podem abrir uma conta e começar a negociá-los. Os CFDs já existem há décadas, mas nos últimos anos se tornaram muito populares no mundo dos investimentos.

Assim sendo, desde que a legislação nacional não proíba os Contratos por Diferença, é possível investir em ativos de grande sucesso internacional das maiores bolsas de todo o mundo. Por exemplo: Frankfurt, Londres, Paris, Nova York, etc. Nestas bolsas é possível encontrar as melhores alternativas em produtos financeiros diversos, como:

  •  Ações: Microsoft, Apple, Amazon, Procter & Gamble, Facebook, Tesla, etc.
  • Commodities: ouro, petróleo, prata, gás natural, trigo, açúcar, etc.
  • Índices: Dow Jones, S&P 500, Nasdaq, FTSE 100, CAC 40, etc.
  • Fundos: Gold Miners, UltraPro Short QQQ, S&P 500 ETF, etc.

Como você acaba de ver, investir na bolsa é bem mais que somente comprar ações, pois os instrumentos financeiros são muitos e diversificados. Portanto, é necessário conhecê-los antes de começar a investir, pois, o comportamento destes instrumentos costuma apresentar certas variações consoante o mercado.

Dicas para quem está começando a investir na Bolsa

Em princípio, caso esteja pensando em investir na bolsa, se deve definir um horizonte de tempo para os seus investimentos. Ou seja, é indispensável saber qual o prazo se encaixa melhor em seu perfil de investidor. Mas, vale lembrar que investir a longo prazo é mais apropriado, pois as possibilidades de rendimento são maiores, principalmente se você optar pelo mercado acionário.

A volatilidade das criptomoedas é uma característica que permite aos investidores obterem alguma rentabilidade, mas sempre atrelada a um nível de risco maior. Portanto, ao traçar o seu perfil de investidor, por meio de um questionário que a corretora oferece para isso, você poderá definir melhor quais os instrumentos financeiros mais adequados para você.

De fato, qualquer investimento em bolsas de valores possui um nível de risco, mas tendo em conta as alternativas escolhidas, esse nível poderá ser maior ou menor. No entanto, ele pode ser aumentado, caso você use a alavancagem (um tipo de empréstimo oferecido pelas corretoras para que os usuários possam efetuar operações de maior valor).

Uma forma interessante e aconselhada de reduzir o risco é optar por investir em diferentes categorias de instrumentos financeiros. Já que por meio dessa diversificação, ativos financeiros com desempenho insatisfatório podem ter seus prejuízos compensados por aqueles que apresentarem uma boa rentabilidade. O que não acontece investindo em somente um ativo em particular.

Adote boas estratégias de investimento, isto é, procure acompanhar os conselhos e técnicas de investidores consagrados por suas performances no mercado. Visto que ninguém nasce sabendo, tudo o que você deseja conhecer sobre investimentos na bolsa terá que aprender com alguém. Portanto, procure selecionar os melhores mentores.

Caso tenha um bom capital que não precisará usá-lo no curto prazo, comprar ações que pagam bons dividendos pode ser uma boa ideia. Já que existem empresas que distribuem uma pequena margem dos seus rendimentos em forma de dividendos para os acionistas periodicamente. Desse modo, você conseguirá uma renda passiva somente mantendo a posse destes papéis.

Etapas necessárias antes de começar a investir

O primeiro e mais importante passo a ser dado antes de começar a investir na bolsa é aprender como ela funciona. Se não tiver uma base de como operar nos mercados, é impossível investir, pois a bolsa não é uma loteria, bingo, rifa ou jogo de vídeo game. Entrar sem o conhecimento básico é correr um risco enorme de perder todo o capital.

Além disso, você só pode investir um dinheiro que aceite perder, já que o risco sempre existirá, mesmo para o investidor mais bem preparado do mundo. Conhecimento e preparo podem reduzir bastante o risco, mas não anulam ele completamente. Primordialmente por existirem fatores externos que podem afetar seriamente o desempenho dos ativos.

Quem diria que a Rússia invadiria a Ucrânia no início deste ano? Pois, saiba que esse ato afetou bolsas de valores de todo o mundo, quebrando empresas e destruindo patrimônios de milhares de investidores. Portanto, nunca coloque todo o seu capital em investimentos de elevado risco, ainda que as probabilidades de lucro sejam muito elevadas, tentadoras.

Escolha um bom intermediário financeiro, ou seja, uma corretora ou banco que ofereça acesso aos mercados de forma segura e estável. Certamente que existem diferentes alternativas disponíveis, você precisa somente saber selecionar as melhores. Geralmente uma boa corretora oferece aos seus usuários:

  • Uma conta de demonstração – especialmente uma que seja gratuita e sem limitações, para que os usuários façam simulações de investimentos.
  • Taxas e comissões competitivas – as melhores alternativas cobram apenas um pequeno valor de spread sobre as operações.
  • Valor de depósito mínimo baixo – para que os investimentos também estejam acessíveis para pequenos investidores.

Além dos cuidados citados acima, uma boa corretora também precisa ser regulamentada, isto é, possuir autorização de entidades reguladoras de peso, como CySEC e FCA. Já que as licenças oferecidas por estas entidades, dentre outras coisas, asseguram a qualidade dos serviços prestados e garantem que os fundos depositados pelos usuários estejam seguros e inacessíveis a terceiros.

O próximo passo é escolher os ativos que você já possui algum conhecimento, podem ser ações, pares de moedas fiat, criptomoedas, ETFs ou qualquer outro. Posto que ter algum nível de familiaridade com estes ativos tornará o estudo dos mesmos mais eficiente e simples. Mas se você quiser investir em ativos financeiros com risco diluído opte por índices ou fundos.

Porque os índices da bolsa e fundos de investimentos possibilitam investir com menor risco e de modo automático, pois se trata de um conjunto de ativos. Os índices, por si só, já incluem ações de diferentes empresas, aliás as que apresentam melhor desempenho dentro da bolsa a qual ele pertence ou relacionados a um setor econômico.

Do mesmo modo, os fundos são a reunião de variados tipos de investimentos criados por especialistas em segmentos econômicos específicos ou variados. E os instrumentos financeiros podem ser substituídos pelo gestor periodicamente, caso já não entreguem o nível de rentabilidade desejado.

Existem ainda os robôs de investimento, algoritmos automáticos que abrem e fecham operações seguindo instruções pré-programadas. Ou seja, podem ser uma boa opção para quem não tem um conhecimento mais profundo sobre o mercado, nem tempo para fazer isso. Enfim, os mercados financeiros oferecem um universo de possibilidades para quem deseja investir.