Inscrições para formação de radialistas comunitários seguem até o dia 27 de março na Estácio

As inscrições para mais uma edição do Projeto de Extensão “Capacitação para Radialistas Comunitários” seguem até o próximo dia 27 de março. O projeto, fruto da parceria entre a Associação Brasileira das Rádios Comunitárias (Abraço) e o Centro Universitário Estácio São Luís, terá novo formato este ano. 

Diferente dos anos anteriores, esta edição será totalmente remota. O novo formato foi a saída encontrada para garantir a continuidade do projeto em meio à pandemia. Apesar do novo formato, as inscrições seguem o mesmo processo, sendo realizadas gratuitamente pelo site abracomaranhao@gmail.com. No ato da inscrição, além do interessado comprovar o vínculo com alguma emissora comunitária, é preciso repassar as seguintes informações: nome completo, município, número da carteira de identidade, e-mail e telefone. 

Outra novidade que irá agradar aos interessados se refere ao número de vagas disponíveis, que aumentou de 20 para 50, sendo que 10 ficarão reservadas para alunos da Estácio, já incluídos nesse quantitativo as duas vagas de monitoria. 

Na avaliação do coordenador do projeto e professor do curso de Jornalismo do Centro Universitário Estácio São Luís, Paulo Pellegrini, essa é a porta de entrada para novas conquistas. “Serão 20 horas-aula, divididas em 12 horas-aula de encontros e 8 horas-aula de atividades extra-classe. As aulas se dividiram em duas partes. No conteúdo teórico, serão abordados conceitos ligados a rádio como: o que é entrevista, roteiro, script, discussões sobre a rádio digital e legislação radiofônica. E, na parte prática, gravando campanhas, spots, além de matérias com produções das próprias rádios onde os profissionais já trabalham”, explica Paulo Pellegrini.

Rádios comunitárias no Brasil

O Brasil tem cerca de 4,8 mil rádios comunitárias autorizadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), sendo 166 só no Maranhão. Sem fins lucrativos e com potência limitada, as rádios comunitárias espalhadas por todo o país levam informação, cultura, entretenimento e lazer às mais diferentes regiões e comunidades.

Apesar do grande número de emissoras desse tipo no país e do grande papel social que elas desempenham nas comunidades, muitos profissionais que nelas atuam como radialistas não têm formação na área. “Grande parte dessas pessoas cresceram no rádio e exercem a função por paixão e vocação”, revela Paulo Pellegrini ao considerar a importância de uma formação de qualidade para os profissionais da área.