Hospital Macrorregional de Imperatriz completa 4 anos com mais de 500 mil procedimentos realizados
Sinônimo de resolutividade na oferta de assistência em saúde na Região Tocantina, o Hospital Macrorregional Dra. Ruth Noleto, em Imperatriz, completa 4 anos, na terça-feira (18), e soma 526.888 procedimentos realizados. Pertencente à rede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), a unidade é responsável por garantir suporte médico a mais de 40 municípios.
“O Hospital Dra. Ruth Noleto é responsável por atender uma das maiores regiões do nosso estado, garantindo que os pacientes possam receber assistência especializada. Que esses quatro anos se multipliquem por muitos outros e que o espaço continue cumprindo o seu propósito, que é salvar vidas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
Nestes quatro anos de funcionamento, o Macrorregional já realizou, entre outros atendimentos, 312.447 exames, 123.360 consultas, 65.552 atendimentos em UTI, 10.076 assistências em oftalmologia e 9.074 internações. O hospital garantiu ainda 5.642 atendimentos em cardiologia, além de 58 outros procedimentos ambulatoriais.
No enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19), a unidade tem cumprido um importante papel, oportunizando tratamento a diagnosticados com a doença. Atualmente, o Macrorregional Dra. Ruth Noleto funciona com atendimento exclusivo para pacientes em tratamento contra o vírus. Desde o mês de março 828 pacientes já foram internados.
Depois de recuperado, após ficar internado por um mês com 75% do pulmão comprometido, o vendedor Wanderson da Silva, de 31 anos, residente no município de Governador Edison Lobão, destacou o atendimento recebido no hospital. “Cheguei a ser entubado por 18 dias, mas graças a Deus respondi bem ao tratamento e no dia 4 de junho recebi alta médica. Eu achei o hospital muito limpo e os profissionais bastante solícitos. Lamento que algumas pessoas ainda brinquem com a Covid-19, mas estar vivo hoje, pra mim, é um milagre”, afirmou.
Também assistida pela unidade, a enfermeira da UPA administrada pela SES em Imperatriz, Elayne Cristina Silva, disse que a prontidão dos profissionais fez toda a diferença. “Quando eu recebi o diagnóstico para Covid-19 e precisei internar fiquei com muito medo, mas a presença dos profissionais me acalmou. Eles sempre vinham conversar comigo, são todos excelentes e mostram preparo, o que transmite segurança aos pacientes”, pontuou.
De acordo com o diretor do Dra. Ruth Noleto, Felype Hanns, nestes quatro anos o equipamento se consolidou como uma referência em saúde. “Durante todo esse tempo, o hospital tem sido importante na vida das pessoas. Com o surgimento do novo coronavírus, a unidade tornou-se ainda mais necessária para atender à grande demanda, ajudando a salvar muitas vidas, devolvendo esses pacientes às suas famílias”, destacou.
O hospital
Inaugurado em 2016 pela gestão do governador Flávio Dino, o Hospital Macrorregional Dra. Ruth Noleto foi criado com a missão de preencher o vazio assistencial na Região Tocantina. Uma das últimas atualizações no espaço foi realizada em 2019, quando a unidade integrou os serviços do antigo Centro de Medicina Especializada (Cemesp) de Imperatriz.
Com a integração, os pacientes passaram a contar com atendimento ambulatorial nas áreas de cardiologia, dermatologia, ginecologia, endocrinologia, otorrinolaringologia, gastroenterologia, ortopedia, neurologia, infectologia e urologia; e no Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT), com mamografia, ressonância magnética, mapa, teste ergométrico, holter, eletrocardiograma, ecocardiograma, além de ultrassonografia, raio-x e endoscopia digestiva alta.
Também no ano passado, o hospital se destacou com a oferta de assistência oftalmológica, atendendo uma grande demanda por cirurgias de catarata e pterígio. A expectativa é de que essas e outras especialidades médicas possam retornar.
Celebração
Para comemorar os quatro anos da unidade de saúde, uma celebração foi realizada, na tarde desta terça-feira (18), com a benção de líderes religiosos, uma homenagem ao profissionais que se destacaram e outras atividades.
Os profissionais também fizeram um gesto simbólico para celebrar a vida e homenagear todos os pacientes que lutaram contra a Covid-19, realizaram o plantio de uma árvore e soltaram uma pomba branca.