Hospital de Campanha da Prefeitura fecha primeiro mês com 67 altas
De 24 de abril a 23 de maio, primeiros 30 dias de funcionamento do Hospital de Campanha montado pela Prefeitura de Imperatriz, 67 pessoas com Covid-19, em elevada gravidade, foram devolvidas à vida. Mais de duas pessoas por dia, “uma vitória da ousadia e da coragem, de todos nós que montamos toda essa estrutura em 3 semanas e tivemos a graça de formar uma equipe competente e destemida”, destacou o prefeito Assis Ramos.
Neste sábado, antes do meio dia, os últimos 8 restabelecidos do mês foram para casa, e na sexta-feira, 22, dentre cinco que tiveram alta hospitalar, teve seu Juarez Leite Tavares, 74 anos, até então o que estava há mais tempo internado e que passou os primeiros 13 dias em situação gravíssima, na UTI. Na saída, familiares de Juarez deixaram carta de agradecimento à toda equipe (veja no quadro).
Dentre os que permanecem em tratamento, está o ex-vereador Wenceslau da Silva Brito, de 87 anos, que deu entrada no dia 13 de maio e até agora requer tratamento intensivo. Ele ocupou vaga no legislativo municipal nos anos 1970.
O último registro de óbito foi de 21 de maio, de Maria José de Sousa Vieira, 74 anos, que deu entrada naquele mesmo dia.
Até sexta-feira, 102 pessoas deram entrada no Hospital de Campanha da Prefeitura, 67 saíram com alta hospitalar, 18 não resistiram, 12 delas acima dos 77 anos, com comorbidades e internadas já em estado terminal (4 foram a óbito antes de 24 horas).
No balanço de ontem, os leitos de UTI dos hospitais privados da cidade, Santa Mônica e Unimed, estavam 100% ocupados, da mesma forma os do Hospital de Campanha e do Macro. Das dez vagas abertas no Materno, sexta-feira, 22 de maio, ainda restavam 4 desocupadas.