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Homens acusados de assassinatos são julgados na Comarca de Araioses

O juiz Marcelo Fontenele Vieira, titular da 1ª Vara de Araioses, presidiu duas sessões do Tribunal do Júri na unidade judicial esta semana. Foram julgados na segunda-feira, dia 4, os homens Antônio de Pádua Costa Silva, vulgo “Pé de Bicho”, e Carlos Alberto Costa Oliveira, vulgo “Caçula”. Eles estavam sendo julgados sob acusação de terem matado Ernando Silva Dias, vulgo “Brizola”. Ao final, o conselho de sentença decidiu por absolver “Caçula” e condenar “Pé de Bicho”, que recebeu a pena de 4 anos de reclusão, a ser cumprida em regime aberto, conforme o Código Penal Brasileiro. 

Sobre o primeiro caso, destacou a denúncia que, em 30 de junho de 2019, por volta das 15h, no interior do Mercado Municipal de Araioses, os denunciados Antônio de Pádua e Carlos Alberto teriam tirado a vida de Ernando Dias. Para concretizarem o intento, os dois usaram um pedaço de pau. Relatou o inquérito policial que a vítima trabalhava como vigia no mercado. Na data do crime, um domingo, vítima e denunciados estavam no mercado, sendo que os denunciados eram conhecidos por prática de furtos nas bancas do referido mercado.

Ao serem interpelados por Ernando, possivelmente para que deixassem o local, os dois homens o imobilizaram. Ato contínuo, o denunciado Carlos Alberto, conhecido pelo apelido de “Caçula”, teria desferido diversas pauladas em Ernando, principalmente na região da nuca. Em interrogatório, Carlos Alberto, o “Caçula”, confessou o crime, alegando que eles teriam sido atingidos por Ernando com o mesmo pedaço de pau e que revidaram. 

ABSOLVIDO

Na outra sessão, realizada na terça-feira, dia 5, o réu foi José Rômulo Souza, acusado de ter matado Raimundo Nonato Canuto Aguiar. Ao final, José Rômulo foi absolvido pelo conselho de sentença. Narrou a denúncia que em 18 de junho de 2017, por volta das 13h, no Povoado Piranji, localidade de Araioses, o denunciado, utilizando-se de uma espingarda e uma faca, matou Raimundo Nonato Canuto Aguiar. Foi apurado pela polícia que, no mencionado dia, a vítima  estava próxima ao “Bar do Chaga” no povoado Piranji, na companhia de Daniele Silva Nascimento, Regina Célia da Silva e M.R.S., sua filha.

Em seguida, o acusado teria chegado e apontado uma espingarda para ele. Pressentindo o perigo iminente, pois sabia da existência de desavença entre os dois, Daniele Silva chegou a pedir para José Rômulo não atirar. Entretanto, o denunciado teria negado o pedido da mulher e disparado contra Raimundo Nonato, acertando-lhe o braço.

Ato contínuo, o ofendido correu tentando se refugiar, sendo perseguido pelo denunciado. Raimundo Nonato foi atingido com duas facadas nas costas, tendo levado uma rasteira e caído ao solo. Nesse instante, José Rômulo teria aplicado outros golpes de faca na barriga de Raimundo, que veio a falecer.